Gabrielle Lorraine Rondon de Souza Mendes, Mayara Soares Cunha, Caroliny Oviedo Fernandes Reis, Jhoniffer Lucas das Neves Matricardi, Sandra Luzinete Felix De Freitas
{"title":"2011-2019 年南马托格罗索州卫生大区孕产妇死亡率流行病学概况","authors":"Gabrielle Lorraine Rondon de Souza Mendes, Mayara Soares Cunha, Caroliny Oviedo Fernandes Reis, Jhoniffer Lucas das Neves Matricardi, Sandra Luzinete Felix De Freitas","doi":"10.21527/2176-7114.2024.48.14177","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Descrever a mortalidade materna nas macrorregiões de saúde de Mato Grosso do Sul no período de 2011 a 2019. Métodos: Estudo descritivo e transversal de casos notificados de mortalidade materna no estado de Mato Grosso do Sul e suas macrorregiões de saúde, no período de 2011 a 2019. Foram extraídos por meio do acesso a fonte de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Os dados de faixa etária, escolaridade, cor, estado civil, local de ocorrência, causa e período gravídico-puerperal foram armazenados no software Microsoft Excel. A Razão de Mortalidade Materna foi calculada para cada macrorregião. Resultados: Foram identificados 237 óbitos maternos, com 46,0% na macrorregião de Campo Grande, 32,5% em Dourados, 11,4% em Três lagoas e 10,1% em Corumbá. Foram registrados 391.171 nascidos vivos no estado de Mato Grosso do Sul e o coeficiente de mortalidade materna nesse período foi de 60,6/100.000 nascidos vivos. Conclusão: Os números de mortalidade materna se mantem elevados e, o coeficiente de mortalidade materna classificado como muito alto. Apesar dos avanços para a melhoria na assistência obstétrica e a existência de políticas públicas em saúde, o número de mortes que poderiam ser evitadas com o uso de tecnologias simples no nível primário de atenção à saúde para identificação de complicações continua alarmante.","PeriodicalId":508340,"journal":{"name":"Revista Contexto & Saúde","volume":"33 23","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Perfil epidemiológico de mortalidade materna nas macrorregiões de saúde do Mato Grosso do Sul, 2011-2019\",\"authors\":\"Gabrielle Lorraine Rondon de Souza Mendes, Mayara Soares Cunha, Caroliny Oviedo Fernandes Reis, Jhoniffer Lucas das Neves Matricardi, Sandra Luzinete Felix De Freitas\",\"doi\":\"10.21527/2176-7114.2024.48.14177\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: Descrever a mortalidade materna nas macrorregiões de saúde de Mato Grosso do Sul no período de 2011 a 2019. Métodos: Estudo descritivo e transversal de casos notificados de mortalidade materna no estado de Mato Grosso do Sul e suas macrorregiões de saúde, no período de 2011 a 2019. Foram extraídos por meio do acesso a fonte de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Os dados de faixa etária, escolaridade, cor, estado civil, local de ocorrência, causa e período gravídico-puerperal foram armazenados no software Microsoft Excel. A Razão de Mortalidade Materna foi calculada para cada macrorregião. Resultados: Foram identificados 237 óbitos maternos, com 46,0% na macrorregião de Campo Grande, 32,5% em Dourados, 11,4% em Três lagoas e 10,1% em Corumbá. Foram registrados 391.171 nascidos vivos no estado de Mato Grosso do Sul e o coeficiente de mortalidade materna nesse período foi de 60,6/100.000 nascidos vivos. Conclusão: Os números de mortalidade materna se mantem elevados e, o coeficiente de mortalidade materna classificado como muito alto. Apesar dos avanços para a melhoria na assistência obstétrica e a existência de políticas públicas em saúde, o número de mortes que poderiam ser evitadas com o uso de tecnologias simples no nível primário de atenção à saúde para identificação de complicações continua alarmante.\",\"PeriodicalId\":508340,\"journal\":{\"name\":\"Revista Contexto & Saúde\",\"volume\":\"33 23\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-10\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Contexto & Saúde\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.48.14177\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contexto & Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.48.14177","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Perfil epidemiológico de mortalidade materna nas macrorregiões de saúde do Mato Grosso do Sul, 2011-2019
Objetivo: Descrever a mortalidade materna nas macrorregiões de saúde de Mato Grosso do Sul no período de 2011 a 2019. Métodos: Estudo descritivo e transversal de casos notificados de mortalidade materna no estado de Mato Grosso do Sul e suas macrorregiões de saúde, no período de 2011 a 2019. Foram extraídos por meio do acesso a fonte de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Os dados de faixa etária, escolaridade, cor, estado civil, local de ocorrência, causa e período gravídico-puerperal foram armazenados no software Microsoft Excel. A Razão de Mortalidade Materna foi calculada para cada macrorregião. Resultados: Foram identificados 237 óbitos maternos, com 46,0% na macrorregião de Campo Grande, 32,5% em Dourados, 11,4% em Três lagoas e 10,1% em Corumbá. Foram registrados 391.171 nascidos vivos no estado de Mato Grosso do Sul e o coeficiente de mortalidade materna nesse período foi de 60,6/100.000 nascidos vivos. Conclusão: Os números de mortalidade materna se mantem elevados e, o coeficiente de mortalidade materna classificado como muito alto. Apesar dos avanços para a melhoria na assistência obstétrica e a existência de políticas públicas em saúde, o número de mortes que poderiam ser evitadas com o uso de tecnologias simples no nível primário de atenção à saúde para identificação de complicações continua alarmante.