{"title":"圣经中的幸福观和后现代的幸福观","authors":"Waldecir Gonzaga, Marcelo Dantas da Silva Júnior","doi":"10.15448/0103-314x.2024.1.45594","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A construção mercadológica da sociedade ocidental pós-moderna estabeleceu os parâmetros da “felicidade” na efemeridade e na manipulável sensação de bem-estar dos indivíduos. Muito disso ocorreu devido à secularização e ao rompimento com alguns valores até outrora muito importantes para a civilização. Na contramão dessa perspectiva, este artigo tem como objetivo aduzir e resgatar o conceito de “felicidade” a partir da cosmovisão cristã. Para isso, recorre-se ao texto de 1Pd 3,13-17, no qual há valiosos princípios vivenciais cuja alusão à transcendentalidade é notória. Através de uma análise exegética do texto e de uma revisão bibliográfica sobre o tema da “felicidade”, observa- -se como a “felicidade” na ótica cristã traz benefícios para o indivíduo e para a sociedade. A escolha do texto de 1Pd 3,13-17 dá-se pelo tema da “felicidade” (v. 14: “μακάριοι/felizes”) e pelo diálogo entre Teologia e Bíblia, proporcionando um impacto na espiritualidade nas duas dimensões: vida pessoal e vida comunitária. Assim, dá testemunho da esperança cristã (v. 15), seguindo a “boa conduta de Cristo” (v. 16), praticando a “vontade de Deus” (v. 17), promovendo o bem de forma incansável, mesmo em face de todos os desafios. Para tanto, apresenta-se o texto bíblico em grego e a tradução portuguesa, trazem-se notas de crítica textual, dados gerais da carta e uma abordagem sobre a temática “felicidade” na pós-modernidade, abrindo o leque para ulteriores pesquisas.","PeriodicalId":509960,"journal":{"name":"Teocomunicação","volume":"38 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"felicidade no conceito bíblico e na pós-modernidade\",\"authors\":\"Waldecir Gonzaga, Marcelo Dantas da Silva Júnior\",\"doi\":\"10.15448/0103-314x.2024.1.45594\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A construção mercadológica da sociedade ocidental pós-moderna estabeleceu os parâmetros da “felicidade” na efemeridade e na manipulável sensação de bem-estar dos indivíduos. Muito disso ocorreu devido à secularização e ao rompimento com alguns valores até outrora muito importantes para a civilização. Na contramão dessa perspectiva, este artigo tem como objetivo aduzir e resgatar o conceito de “felicidade” a partir da cosmovisão cristã. Para isso, recorre-se ao texto de 1Pd 3,13-17, no qual há valiosos princípios vivenciais cuja alusão à transcendentalidade é notória. Através de uma análise exegética do texto e de uma revisão bibliográfica sobre o tema da “felicidade”, observa- -se como a “felicidade” na ótica cristã traz benefícios para o indivíduo e para a sociedade. A escolha do texto de 1Pd 3,13-17 dá-se pelo tema da “felicidade” (v. 14: “μακάριοι/felizes”) e pelo diálogo entre Teologia e Bíblia, proporcionando um impacto na espiritualidade nas duas dimensões: vida pessoal e vida comunitária. Assim, dá testemunho da esperança cristã (v. 15), seguindo a “boa conduta de Cristo” (v. 16), praticando a “vontade de Deus” (v. 17), promovendo o bem de forma incansável, mesmo em face de todos os desafios. Para tanto, apresenta-se o texto bíblico em grego e a tradução portuguesa, trazem-se notas de crítica textual, dados gerais da carta e uma abordagem sobre a temática “felicidade” na pós-modernidade, abrindo o leque para ulteriores pesquisas.\",\"PeriodicalId\":509960,\"journal\":{\"name\":\"Teocomunicação\",\"volume\":\"38 6\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-10\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Teocomunicação\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2024.1.45594\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Teocomunicação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2024.1.45594","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
felicidade no conceito bíblico e na pós-modernidade
A construção mercadológica da sociedade ocidental pós-moderna estabeleceu os parâmetros da “felicidade” na efemeridade e na manipulável sensação de bem-estar dos indivíduos. Muito disso ocorreu devido à secularização e ao rompimento com alguns valores até outrora muito importantes para a civilização. Na contramão dessa perspectiva, este artigo tem como objetivo aduzir e resgatar o conceito de “felicidade” a partir da cosmovisão cristã. Para isso, recorre-se ao texto de 1Pd 3,13-17, no qual há valiosos princípios vivenciais cuja alusão à transcendentalidade é notória. Através de uma análise exegética do texto e de uma revisão bibliográfica sobre o tema da “felicidade”, observa- -se como a “felicidade” na ótica cristã traz benefícios para o indivíduo e para a sociedade. A escolha do texto de 1Pd 3,13-17 dá-se pelo tema da “felicidade” (v. 14: “μακάριοι/felizes”) e pelo diálogo entre Teologia e Bíblia, proporcionando um impacto na espiritualidade nas duas dimensões: vida pessoal e vida comunitária. Assim, dá testemunho da esperança cristã (v. 15), seguindo a “boa conduta de Cristo” (v. 16), praticando a “vontade de Deus” (v. 17), promovendo o bem de forma incansável, mesmo em face de todos os desafios. Para tanto, apresenta-se o texto bíblico em grego e a tradução portuguesa, trazem-se notas de crítica textual, dados gerais da carta e uma abordagem sobre a temática “felicidade” na pós-modernidade, abrindo o leque para ulteriores pesquisas.