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A síntese da herança conceitual de Natureza, procura mostrar a sua externalização, sobretudo a partir do iluminismo. Mesmo com o evolucionismo e perspectiva marxiana, os avanços tecnocientífico intensificaram o processo de apropriação da Natureza (suporte e recursos), legitimando ideologicamente a importância desenvolvimentista, incorporada ao inconsciente coletivo. Como resultado, ampliaram-se os impactos ambientais decorrentes dessa apropriação, produzindo sucessivas anomalias, como as atribuídas na atualidade, às “mudanças climáticas”. Não bastando, a propriedade como base do sistema de produção, fundado no espaço-mercadoria, reserva às classes mais pobres os compartimentos de risco, submetendo essa população aos “azares da natureza”. Esse resultado expressa as relações de domínio e suas estratégias que partiram da externalização da natureza para a externalização do proletariado, em perspectiva neomalthusiana.