O uso abusivo/indiscriminado do Clonazepam em mulheres: uma revisão de literatura

O clonazepam é um medicamento de classe dos benzodiazepínicos indicado para tratamento de convulsões, transtorno de ansiedade, de pânico e depressão. De acordo com a Portaria 344/98 que regulamenta a dispensação de substância e medicamentos sujeitos a controle especial, o fármaco somente pode ser comercializado mediante a receita B1 azul, por ser psicotrópico, podendo causar dependência. Mulheres que pertencem a grupos demográficos de baixa renda e baixa escolaridade têm maior probabilidade de usar benzodiazepínicos (BZD). Os principais consumidores de BZD estão na faixa etária de 50 a 69 anos e mantêm relacionamentos estáveis. O seu uso de forma prolongada ou a superdosagem pode resultar em reações adversas no paciente, desse modo, a pesquisa será desenvolvida com base na seguinte questão norteadora: Quais tipos de problemas podem ocorrer em mulheres com o uso prolongado de clonazepam. O objetivo da pesquisa é presentar os riscos associados ao uso excessivo de clonazepam em mulheres. O estudo foi realizado por meio de levantamentos de informações publicadas em bases de dados nos últimos cinco anos, na Língua Portuguesa e materiais relevantes para o desenvolvimento do tema. Após a análise minuciosa, os resultados serão apresentados em forma quadros e textos elaborados pelo World. Pesquisas realizadas em diversas regiões do Brasil revelaram que o uso prolongado do clonazepam é observado predominantemente em mulheres com idade entre 50 e 69 anos.