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Amparada em uma perspectiva de verve foucaultiana, esta pesquisa buscou descrever de práticas discursivas que constituem a subjetividade do docente, circulante em matérias jornalísticas. Como recorte, a série enunciativa analisada é composta de 42 textos publicados no site UOL-Educação e na seção Educação do jornal Público, de Portugal, coletados entre novembro 2022 e janeiro de 2023. Tal delimitação teve como objetivo contrapor o processo de subjetivação do docente em dois países lusófonos, em continentes e realidades culturais diversas. Mobilizando conceitos como: discurso, subjetividade, poder e resistência, a descrição dos enunciados demonstrou que questões sobre provas de vestibulares, inovação em educação e relações entre política e docência configuram uma como regularidade temática na série em análise. Em relação ao primeiro trajeto temático, observou-se a voz do professor ser convocada dentro do fio enunciativo assumindo uma posição-sujeito de autoridade. No conjunto de matérias, tal prática de subjetivação constitui-se bastante distinta da posição de desautorizado e/ou explorado a partir da qual se subjetiva o docente, quando se discutem as questões de política e docência. Isso indica a relação entre os dispositivos e o referente da função enunciativa como determinantes de tais diferenças.