A empatia como saber em inclusão escolar para formação continuada dos profissionais da educação especial nos IFs

A partir de estudos realizados junto aos profissionais inclusivos que atuavam em sala de aula ou no Núcleo de Atendimento às Necessidades Específicas-NAPNE, a empatia foi destacada como saber essencial aos profissionais da EPT que se dedicam à inclusão do público da Educação Especial, matriculado no Instituto Federal de Brasília - IFB. O objetivo do presente trabalho discute o conceito de empatia, apresentado na teoria do tratamento centrado na pessoa de Carl Rogers, no contexto das ações e formações iniciais/continuadas de profissionais em inclusão escolar. A metodologia contemplou a pesquisa bibliográfica e os seguintes eixos: 1) refletir sobre as pesquisas que discutem a importância da empatia na formação de professores; 2) analisar estudos que investiguem o perfil empático de estudantes em cursos de graduação para formação docente; 3) abordar investigações que consideram o uso da empatia como diretriz em processos de formação docente; 4) verificar estudos que contemplam os impactos da empatia docente no rendimento de seus estudantes. Entre suas conclusões, a pesquisa considerou que o mecanismo da incorporação da empatia é resultante de múltiplos fatores, mas que esse saber em inclusão escolar pode também ser desenvolvido por meio de formações continuadas, dado seu valor, como elemento de reconhecimento, reflexão e ação para superação de barreias físicas-atitudinais do público-alvo da Educação Especial na EPT.