Emanuelle Costa Pereira Tavares Tenório, Danielle Ferreira Lima, Fransciédna de Oliveira Souza, Laiana de Souza Silva, Mylena Kethlen Silveira Santos, Angélica Camilo de Oliveira, Maria Fernanda Silva Machado, Roberta Rodrigues Nolasco Cardoso, Wanessa Ferreira Vanderlei dos Anjos Boher, L. P. Fachin
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Como defeito congênito de canal arterial dependente, foi realizada infusão de prostaglandina e as equipes cirúrgica e cardiologia pediátrica acionadas. Realizada angiotomografia computadorizada de coração e vasos da base para melhor estudo anatômico e programação da intervenção. Aos 21 dias, submetido à implante de “stent” no canal arterial, via hemodinâmica, bem-sucedido e sem intercorrências. No 7º dia pós-procedimento, estável hemodinamicamente, com dispositivo posicionado no canal, bom fluxo e função cardíaca preservada. Ajustadas medicações anti congestivas, seguimento ambulatorial com cardiologia pediátrica, aguarda correção cirúrgica total do defeito. Considerações finais: A IAA é uma anomalia de elevada morbimortalidade. A confirmação diagnóstica e a conduta efetiva permitiram sobrevida diante da cardiopatia de hipofluxo sistêmico, dependente de canal arterial. A não intervenção precoce é etiologia para insuficiência cardíaca grave, choque cardiogênico e óbito. 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Interrupção do arco aórtico associada a defeito de septo atrioventricular total em paciente com síndrome de down
Objetivo: Relatar um caso de associação cardíaca congênita complexa. Detalhamento de caso: Recém-nascido pré-termo tardio, adequado para idade gestacional, masculino, cujos exames pré-natal sugeriam trissomia do cromossomo 21. Ecocardiograma fetal com diagnóstico sugestivo de coarctação de aorta associada ao defeito do septo atrioventricular (DSAV) total. Parto programado em maternidade de alto risco. Ecocardiograma pós-nascimento evidenciou interrupção do arco aórtico (IAA) + DSAV total. Como defeito congênito de canal arterial dependente, foi realizada infusão de prostaglandina e as equipes cirúrgica e cardiologia pediátrica acionadas. Realizada angiotomografia computadorizada de coração e vasos da base para melhor estudo anatômico e programação da intervenção. Aos 21 dias, submetido à implante de “stent” no canal arterial, via hemodinâmica, bem-sucedido e sem intercorrências. No 7º dia pós-procedimento, estável hemodinamicamente, com dispositivo posicionado no canal, bom fluxo e função cardíaca preservada. Ajustadas medicações anti congestivas, seguimento ambulatorial com cardiologia pediátrica, aguarda correção cirúrgica total do defeito. Considerações finais: A IAA é uma anomalia de elevada morbimortalidade. A confirmação diagnóstica e a conduta efetiva permitiram sobrevida diante da cardiopatia de hipofluxo sistêmico, dependente de canal arterial. A não intervenção precoce é etiologia para insuficiência cardíaca grave, choque cardiogênico e óbito. O diagnóstico pré-natal, em casos complexos, possibilita a preparação da equipe assistencial no diagnóstico e condução dos pacientes.