Levantamento dos casos de sífilis congênita e neurossífilis na região sul capixaba

Este trabalho tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico da sífilis congênita no município de Cachoeiro de Itapemirim (ES) entre os anos de 2012 a 2022. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, utilizando dados de domínio público e acesso irrestrito, cujo levantamento ocorreu por meio da coleta de dados do Boletim Epidemiológico do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DVIAHV) disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Os dados foram coletados em julho de 2023. Os dados evidenciam que esta doença se encontra, ainda, fortemente presente na sociedade, com destaque para a sífilis congênita, que mantém índices elevados mesmo havendo estratégias acessíveis para sua prevenção e tratamento. Nas diversas variáveis consideradas, os anos de 2018 e 2019 mostraram os índices mais aumentados, sendo notado, também, aumento de casos no ano de 2021, referentes à algumas variáveis. Foi possível observar nos últimos anos uma redução dos casos, se comparados com o ano de 2019, em que os índices da doença se mostraram elevados nas diversas variáveis analisadas. A sífilis em sua classificação primária se mostra como a mais prevalente entre as classificações da doença, sendo majoritariamente relatada nos anos de 2018 e 2019, seguindo, portanto, o padrão observado.