Ana Caroline Duarte da Silva, Raiza Pretel Pascoal
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A primeira e a segunda etapa consistiu, respectivamente, na busca pelos equipamentos da RCPCD e na seleção daqueles que apresentavam o terapeuta ocupacional inserido como parte da equipe, de acordo com informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Na terceira etapa foi realizado contato com terapeutas ocupacionais desses equipamentos, para informarem se estavam designados para o cuidado das pessoas pós-AVC. A análise dos dados foi conduzida por meio de cálculos de estatística descritiva, sendo quantificados os equipamentos disponíveis e o número de profissionais associados. Existem 64 equipamentos na RCPCD do município estudado, mas apenas 13 terapeutas ocupacionais para atender a população no pós-AVC, 3 no contexto hospitalar, 7 em centros de reabilitação e 3 distribuídos em Unidades de Saúde da Família. Apesar dos avanços das diretrizes nacionais e dos decretos estabelecidos pela categoria profissional, da criação da RCPCD e da Linha de Cuidados do Adulto com AVC, a disponibilidade de terapeutas ocupacionais ainda é baixa e desigual entre os níveis de atenção. No processo de cuidado da pessoa acometida pelo AVC é inerente o tratamento com terapeuta ocupacional e com outros profissionais da saúde, da educação, do trabalho e da assistência social. 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A disponibilidade de terapeutas ocupacionais no Sistema Único de Saúde para o cuidado após acidente vascular cerebral no município de Marília
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) altera funções sensoriais, motoras e cognitivas, impõe restrições no engajamento em ocupações e impacta a vida social, econômica, espiritual e sexual dos sujeitos. É recomendável que o tratamento pós-AVC seja conduzido por equipe multiprofissional nos vários níveis e serviços de atenção à saúde. Esse estudo objetivou mapear a disponibilidade e a distribuição de terapeutas ocupacionais para a assistência das pessoas que sofreram AVC, nos equipamentos de saúde da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPCD) do município de Marília-SP. A primeira e a segunda etapa consistiu, respectivamente, na busca pelos equipamentos da RCPCD e na seleção daqueles que apresentavam o terapeuta ocupacional inserido como parte da equipe, de acordo com informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Na terceira etapa foi realizado contato com terapeutas ocupacionais desses equipamentos, para informarem se estavam designados para o cuidado das pessoas pós-AVC. A análise dos dados foi conduzida por meio de cálculos de estatística descritiva, sendo quantificados os equipamentos disponíveis e o número de profissionais associados. Existem 64 equipamentos na RCPCD do município estudado, mas apenas 13 terapeutas ocupacionais para atender a população no pós-AVC, 3 no contexto hospitalar, 7 em centros de reabilitação e 3 distribuídos em Unidades de Saúde da Família. Apesar dos avanços das diretrizes nacionais e dos decretos estabelecidos pela categoria profissional, da criação da RCPCD e da Linha de Cuidados do Adulto com AVC, a disponibilidade de terapeutas ocupacionais ainda é baixa e desigual entre os níveis de atenção. No processo de cuidado da pessoa acometida pelo AVC é inerente o tratamento com terapeuta ocupacional e com outros profissionais da saúde, da educação, do trabalho e da assistência social. Portanto, a escassez de profissionais na RCPCD tende a prejudicar o acesso ao cuidado, o processo de reabilitação e a melhora dos sujeitos.