Janilde de Melo Nascimento, Jorge Luís Pinto Moraes, M. Bandeira, J.W.J. Azevedo, J. M. M. Rebêlo
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As espécies mais abundantes foram Nyssomyia whitmani (32,33%), Evandromyia evandroi (14,89%), Lutzomyia longipalpis (12,45%), Brumptomyia avellari (6,73%), Pintomyia damascenoi (6,59%) e Migonemyia migonei (6,46%). Em todas as áreas a riqueza de espécies foi maior nos fragmentos florestais do que nos peridomicílios rurais, exceto naquela, cujo fragmento florestal estava muito degradado. A abundância de indivíduos foi maior em todos os peridomicílios. A degradação crescente da cobertura vegetal natural vem reduzindo as florestas e a riqueza de espécies de flebotomíneos. Entretanto, os fragmentos de florestas secundárias remanescentes ainda mantêm um número considerável de espécies, as quais frequentam em maior ou menor grau os assentamentos rurais adjacentes. Esses novos ambientes oferecem aos flebotomíneos oportunidades (abrigos e fontes de alimento) necessárias para a reprodução e proliferação. 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Riqueza e abundância de espécies de flebotomíneos em assentamentos humanos e fragmentos florestais degradados na Amazônia Maranhense
O presente estudo analisa a variação na riqueza e abundância de flebotomíneos em assentamentos rurais, com diferentes graus de degradação florestal, na Amazônia do Estado do Maranhão. Os flebotomíneos foram capturados nos municípios de Santa Luzia (área moderadamente degradada), Senador La Rocque (muito degradada) e Governador Nunes Freire (completamente degradada), durante três noites consecutivas, uma vez por mês, de maio/2012 a abril/2014. No computo geral, foram capturados 6.810 espécimes de 35 espécies de flebotomíneos, distribuídas em 13 gêneros. O mais diversificado foi Evandromyia (9 espécies), seguido por Psathyromyia (5), Pressatia (3) e Psychodopygus (3). As espécies mais abundantes foram Nyssomyia whitmani (32,33%), Evandromyia evandroi (14,89%), Lutzomyia longipalpis (12,45%), Brumptomyia avellari (6,73%), Pintomyia damascenoi (6,59%) e Migonemyia migonei (6,46%). Em todas as áreas a riqueza de espécies foi maior nos fragmentos florestais do que nos peridomicílios rurais, exceto naquela, cujo fragmento florestal estava muito degradado. A abundância de indivíduos foi maior em todos os peridomicílios. A degradação crescente da cobertura vegetal natural vem reduzindo as florestas e a riqueza de espécies de flebotomíneos. Entretanto, os fragmentos de florestas secundárias remanescentes ainda mantêm um número considerável de espécies, as quais frequentam em maior ou menor grau os assentamentos rurais adjacentes. Esses novos ambientes oferecem aos flebotomíneos oportunidades (abrigos e fontes de alimento) necessárias para a reprodução e proliferação. Como consequência, as leishmanioses passam a mudar o seu perfil epidemiológico, incidindo nas populações humanas suscetíveis.