Sofia Beatriz Andrade Manfio, Isabelly Della Justina Florentino Silva, Juliana Maria De Moura Moraes, Luana Pacheco Espíndola, Manuella Teles Fernandes de Lima, E. Rodrigues
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ANÁLISE DAS CESARIANAS REALIZADAS ENTRE 2018 e 2022 NO BRASIL À LUZ DA CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON
O presente artigo tem como objetivo analisar a taxa de cesarianas no período de 2018 a 2022 no Brasil à luz da Classificação de Robson. Trata-se de um estudo epidemiológico de abordagem quantitativa, observacional e transversal com dados coletados em agosto de 2023, no Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Os resultados foram organizados em planilhas do software Microsoft Office Excel, comparados quantitativamente e analisados considerando a Classificação de Robson. Nesse período, o grupo 9 da classificação de Robson obteve a maior taxa de cesarianas do Brasil, seguido pelo 6 e 7, e o ano de 2022 alcançou a maior taxa de procedimentos. As regiões com menor taxa de cesarianas foram: Norte (48,85%) e Nordeste (53,21%), prevalecendo o grupo 3 com os menores valores em ambas. Já o Centro-Oeste obteve o maior resultado (63,40%), seguido pelas regiões Sul (62,01%) e Sudeste (58,75%). É imprescindível direcionar novas políticas públicas de saúde a partir do entendimento das características obstétricas regionais, identificadas pela Classificação de Robson, de modo a incentivar o parto vaginal e reduzir os riscos relacionados aos procedimentos sem indicação clínica.