Maria Vitoria Cordeiro Vieira, Isabella Felisberto Cândido, Gabriel Da Silva Nascimento, Larissa Helena Sacheto Abdo, Mariana Lima de Moura, Lucas Aur Pazetto, Mariana De Vasconcellos Nascimento, Pedro Henrique Soares Silva
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ANÁLISE DA IDADE MAIS INDICADA PARA A REALIZAÇÃO DE CIRURGIA EM CRIANÇAS NASCIDAS COM GENITÁLIA AMBÍGUA
Este artigo tem por objetivo realizar uma varredura da literatura médica vigente sobre a realização da cirurgia de intersexo em crianças que nascem com genitália ambígua (GA) buscando caminhos que possam minimizar danos psicológicos e sociais. Em meados de 1920, tentativas de "correção" cirúrgica em pessoas intersexuais muitas vezes se baseavam apenas em exames genitais externos, ignorando as complexidades genéticas e endócrinas do indivíduo, o que resultava em intervenções inadequadas. Era pressuposto que crianças entre quatro e sete anos submetidas a cirurgia genital precoce experimentariam menor trauma emocional, uma vez que esse período coincide com a amnésia infantil. No entanto, a realização da gonadectomia pode comprometer o crescimento da criança e resultar em infertilidade. Neste estudo, foram empregadas as bases de pesquisa Pubmed e Scielo. Conclui-se que, até o momento, não existe um consenso unânime sobre o momento ideal para realizar cirurgias em pacientes com genitália ambígua.