Análise comparativa do uso de incretinomiméticos e de inibidores da SGLT2 no tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2

Em análise ao contexto da eficácia terapêutica e o perfil de efeitos colaterais dos incretinomiméticos e inibidores da SGLT2 no tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), este presente artigo tem o objetivo de identificar nuances críticas que influenciam a escolha do tratamento e da promoção de políticas da saúde de combate à DM2. Considerando a crescente prevalência global da diabetes tipo 2 e a complexidade de sua patogênese, objetiva-se analisar comparativamente essas duas classes de medicamentos para determinar qual oferece maior benefício em termos de controle glicêmico e gestão do peso, ao mesmo tempo que se avalia seu impacto na qualidade de vida dos pacientes. Para tanto, procede-se à uma revisão narrativa da literatura, adotando uma metodologia que envolve a seleção meticulosa de estudos relevantes e a análise crítica de seus resultados, enfatizando dados quantitativos sobre eficácia, segurança, custo-efetividade e impactos no controle glicêmico. Desse modo, observa-se que os inibidores da SGLT2 não apenas reduzem a hemoglobina glicada e os níveis de glicose em jejum de forma mais significativa que os incretinomiméticos, mas também conferem benefícios adicionais como perda de peso e potencial redução do risco cardiovascular. Isso permite concluir que, embora ambos os medicamentos sejam efetivos, os inibidores da SGLT2 podem ser mais vantajosos para pacientes diabéticos tipo 2, especialmente aqueles com risco cardiovascular elevado ou necessidade de controle de peso, ressaltando a importância de uma escolha terapêutica personalizada baseada nas características individuais e necessidades específicas de cada paciente.