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O conceito de vontade de Schopenhauer e alguns desdobramentos na Psicanálise freudiana
Este artigo tem por objetivo apresentar o desenvolvimento do conceito de “vontade” na obra O mundo como vontade e representação (1818-9) do filósofo alemão Arthur Schopenhauer. Pretende-se apresentar o conceito perpassando inicialmente pela dicotomia kantiana da Crítica da razão pura entre “coisa em si” e “fenômeno”. Depois, seguiremos as observações feitas por Schopenhauer a essa categorização da realidade e suas ressalvas, para, então, explicitarmos a sua respectiva filosofia fundamentada na oposição entre “vontade” e “representação”. Por último, a influência desse pensamento na denominada “segunda tópica” (pós 1920) na obra do pai da Psicanálise, Sigmund Freud.