Marilyn Beloni Laureano, Margarida De Cássia Campos
{"title":"\"学会不学习\":","authors":"Marilyn Beloni Laureano, Margarida De Cássia Campos","doi":"10.59508/geoafrica.v3i9.63911","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O tema proposto é a abordagem de conteúdos relacionados ao racismo estrutural por meio de uma perspectiva crítica decolonial. A ideia da oficina proposta foi reconhecer a diversidade racial e religiosa dos povos negros no Brasil, propondo um material didático com abordagens que valorizem o diálogo, o reconhecimento, e a valorização dessa comunidade. Para tanto organizamos uma oficina utilizando-se de 5 bonecas negras (representando uma estudante com nome de Ana, Rainha Njinga, Escravizada, Baiana do Acarajé e a escritora Carolina Maria de Jesus). As bonecas serviram para construir um diálogo entre o conteúdo da disciplina de história do primeiro ano do ensino médio em uma escola estadual do Paraná e os conhecimentos dos jovens, sejam de suas experiências de vida ou saberes científicos previamente adquirido. O material didático permitiu uma abordagem decolonial com objetivo de promover a desconstrução das diversas formas de racismo estrutural existente na sociedade brasileira.","PeriodicalId":492971,"journal":{"name":"Boletim GeoÁfrica","volume":" 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"“Aprendendo a desaprender\\\":\",\"authors\":\"Marilyn Beloni Laureano, Margarida De Cássia Campos\",\"doi\":\"10.59508/geoafrica.v3i9.63911\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O tema proposto é a abordagem de conteúdos relacionados ao racismo estrutural por meio de uma perspectiva crítica decolonial. A ideia da oficina proposta foi reconhecer a diversidade racial e religiosa dos povos negros no Brasil, propondo um material didático com abordagens que valorizem o diálogo, o reconhecimento, e a valorização dessa comunidade. Para tanto organizamos uma oficina utilizando-se de 5 bonecas negras (representando uma estudante com nome de Ana, Rainha Njinga, Escravizada, Baiana do Acarajé e a escritora Carolina Maria de Jesus). As bonecas serviram para construir um diálogo entre o conteúdo da disciplina de história do primeiro ano do ensino médio em uma escola estadual do Paraná e os conhecimentos dos jovens, sejam de suas experiências de vida ou saberes científicos previamente adquirido. O material didático permitiu uma abordagem decolonial com objetivo de promover a desconstrução das diversas formas de racismo estrutural existente na sociedade brasileira.\",\"PeriodicalId\":492971,\"journal\":{\"name\":\"Boletim GeoÁfrica\",\"volume\":\" 5\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-05-09\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Boletim GeoÁfrica\",\"FirstCategoryId\":\"0\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.59508/geoafrica.v3i9.63911\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletim GeoÁfrica","FirstCategoryId":"0","ListUrlMain":"https://doi.org/10.59508/geoafrica.v3i9.63911","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
摘要
拟议的主题是从批判性的非殖民主义视角来处理与结构性种族主义有关的内容。拟议讲习班的想法是承认巴西黑人在种族和宗教方面的多样性,以重视对话、承认和欣赏这一群体的方法编写教材。为此,我们利用五个黑人玩偶(分别代表学生 Ana、女王 Njinga、奴隶 Baiana do Acarajé 和作家 Carolina Maria de Jesus)组织了一次研讨会。这些玩偶的作用是在巴拉那州立学校高一历史课程内容与年轻人的知识(无论是生活经验还是以前获得的科学知识)之间建立对话。教学材料采用了非殖民主义的方法,目的是促进解构巴西社会存在的各种形式的结构性种族主义。
O tema proposto é a abordagem de conteúdos relacionados ao racismo estrutural por meio de uma perspectiva crítica decolonial. A ideia da oficina proposta foi reconhecer a diversidade racial e religiosa dos povos negros no Brasil, propondo um material didático com abordagens que valorizem o diálogo, o reconhecimento, e a valorização dessa comunidade. Para tanto organizamos uma oficina utilizando-se de 5 bonecas negras (representando uma estudante com nome de Ana, Rainha Njinga, Escravizada, Baiana do Acarajé e a escritora Carolina Maria de Jesus). As bonecas serviram para construir um diálogo entre o conteúdo da disciplina de história do primeiro ano do ensino médio em uma escola estadual do Paraná e os conhecimentos dos jovens, sejam de suas experiências de vida ou saberes científicos previamente adquirido. O material didático permitiu uma abordagem decolonial com objetivo de promover a desconstrução das diversas formas de racismo estrutural existente na sociedade brasileira.