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Foram utilizados os dados diários de mortalidade do capitulo IX – Doenças do Aparelho Circulatório classificados pelo Código Internacional de Doenças (CID-10) e dentro desse capitulo selecionamos o conjunto (I-20 a I-25) que corresponde as doenças ligadas ao (IAM) no período de 1999 a 2014. Os dados meteorológicos foram adquiridos na estação meteorológica do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Para analisar a associação da mortalidade com as temperaturas foi utilizado um modelo linear generalizado empregando-se o método de quasi-Poisson e os modelos de lags distribuídos. Como resultado encontramos risco relativo alto (RR=1,20; IC: 1,04 – 1,49) para o frio, onde o risco aumentado esteve presente nos 21 dias de defasagem apos exposição, já para o calor, o risco foi registrado para temperaturas acima de 33ºC para os primeiros días de exposição a temperatura. Tendo em vista que o atendimento de urgência para os casos de IAM pode evitar óbitos, a melhor compreensão da importância do clima pode permitir o desenvolvimento de sistemas de alertas junto aos serviços de atendimento de urgência e o direcionamento de campanhas para a prevenção dos fatores de risco evitáveis.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 97","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O IMPACTO DAS TEMPERATURAS EXTREMAS NA MORTALIDADE POR INFARTO NO MIOCÁRDIO NO MUNICIPIO DE SÃO PAULO.\",\"authors\":\"P. 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Foram utilizados os dados diários de mortalidade do capitulo IX – Doenças do Aparelho Circulatório classificados pelo Código Internacional de Doenças (CID-10) e dentro desse capitulo selecionamos o conjunto (I-20 a I-25) que corresponde as doenças ligadas ao (IAM) no período de 1999 a 2014. Os dados meteorológicos foram adquiridos na estação meteorológica do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Para analisar a associação da mortalidade com as temperaturas foi utilizado um modelo linear generalizado empregando-se o método de quasi-Poisson e os modelos de lags distribuídos. Como resultado encontramos risco relativo alto (RR=1,20; IC: 1,04 – 1,49) para o frio, onde o risco aumentado esteve presente nos 21 dias de defasagem apos exposição, já para o calor, o risco foi registrado para temperaturas acima de 33ºC para os primeiros días de exposição a temperatura. 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O IMPACTO DAS TEMPERATURAS EXTREMAS NA MORTALIDADE POR INFARTO NO MIOCÁRDIO NO MUNICIPIO DE SÃO PAULO.
O Infarto Agudo no Miocardio (IAM) é uma doença cardiovascular que acomete o coração altamente letal, sendo a maior causa de mortalidade no Brasil e no mundo. O IAM é uma doença crónica multicausal, onde hábitos não saudaveis do individuo está relacionado a elevada incidencia dos casos. Outros fatores que contribuem para o aumento dos casos de IAM são os de cunho ambiental como a temperatura e a poluição. Analisar a associação entre a mortalidade do Infarto no Miocardio (IAM) com valores extremos de temperatura, a partir do uso de modelos lineares generalizados (GLM). Foram utilizados dados de mortalidade por IAM coletados através do Programa Municipal de Informação sobre Mortalidade (PRO-AIM) que monitora diariamente registros de mortalidade de diversos casos no município de São Paulo. Foram utilizados os dados diários de mortalidade do capitulo IX – Doenças do Aparelho Circulatório classificados pelo Código Internacional de Doenças (CID-10) e dentro desse capitulo selecionamos o conjunto (I-20 a I-25) que corresponde as doenças ligadas ao (IAM) no período de 1999 a 2014. Os dados meteorológicos foram adquiridos na estação meteorológica do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Para analisar a associação da mortalidade com as temperaturas foi utilizado um modelo linear generalizado empregando-se o método de quasi-Poisson e os modelos de lags distribuídos. Como resultado encontramos risco relativo alto (RR=1,20; IC: 1,04 – 1,49) para o frio, onde o risco aumentado esteve presente nos 21 dias de defasagem apos exposição, já para o calor, o risco foi registrado para temperaturas acima de 33ºC para os primeiros días de exposição a temperatura. Tendo em vista que o atendimento de urgência para os casos de IAM pode evitar óbitos, a melhor compreensão da importância do clima pode permitir o desenvolvimento de sistemas de alertas junto aos serviços de atendimento de urgência e o direcionamento de campanhas para a prevenção dos fatores de risco evitáveis.