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Esse trabalho propõe uma reflexão acerca da modernidade em suas sinuosidades na América Latina, através das experiências estéticas simbolistas no Brasil e modernistas no México e na Argentina, ao compreendê-las não como seccionadas da modernidade europeia, nem como atrasadas em comparação a “imagens otimizadas” (CANCLINI, 2007) dessa, mas sim como partes integrantes de um todo. Nesse sentido, a partir de algumas revistas literárias latino-americanas, olhamos para as estéticas finisseculares simbolistas brasileiras e modernistas argentina e mexicana a fim de observar uma conservação de ideias estéticas em cenários que, apesar de trazerem especificidades, compartilham experiências. Para tal, recorreremos à imagem da constelação, iluminada por Walter Benjamin (2011), na qual as relações são motivadas não pela proximidade, mas pela possibilidade de significações que seus singulares-extremos lhe conferem.