Gabriela Araújo Costa Santos, Ana Paula de Amorim Lise, Heloísa Nunes Machado, Humberto Muller Martins dos Santos, Jessíca Reco Cruz
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Trata-se de uma revisão integrativa com delineamento temporal de 2019 a 2024, nas bases de dados Medline via Pubmed, Lilacs e SciELO, a coleta de dados foi realizada entre janeiro de 2023 a março de 2024. Após a avaliação crítica e aplicabilidade dos parâmetros de inclusão e exclusão, foram selecionados 12 artigos e a revisão integrativa foi realizada conforme as normas do PRISMA. Foi possível observar uma maior efetividade no uso da BRX tanto em comparação com os ISRS, quanto em terapias placebo, uma vez que ao utilizar ferramentas médicas facilitadoras para avaliar a gravidade e melhora clínica, os resultados demonstraram rápida eficácia e resposta sustentada da forma sintética de alopregnanolona. 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O papel da brexanolona no tratamento da depressão pós-parto: uma revisão integrativa
A depressão é uma condição médica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, seus sintomas incluem sentimentos persistentes de tristeza, desesperança, falta de interesse ou prazer em atividades anteriormente consideradas prazerosas, pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, dentre outros. Nesse sentido, as mudanças psicossociais concomitantemente associadas a fatores endócrinos e genéticos presentes na vida da mulher puérpera são associados a fisiopatologia da depressão pós-parto (DPP), dessa mesma maneira, acredita-se que a alopregnanolona seja um neuroesteróide que ocasiona de forma subjacente esse transtorno, logo, foi desenvolvido uma solução sintética de 5α-alopregnan-3α-ol-20-ona, nomeada de brexanolona (BRX), com o intuito de ser o primeiro medicamento direcionado especificamente para essa patologia. O presente estudo avalia a BRX como terapêutica no tratamento DPP, elucidando os seus benefícios em comparação com o tratamento tradicional, como os com inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), e pesquisas que utilizaram como forma de comparação grupo controle placebo. Trata-se de uma revisão integrativa com delineamento temporal de 2019 a 2024, nas bases de dados Medline via Pubmed, Lilacs e SciELO, a coleta de dados foi realizada entre janeiro de 2023 a março de 2024. Após a avaliação crítica e aplicabilidade dos parâmetros de inclusão e exclusão, foram selecionados 12 artigos e a revisão integrativa foi realizada conforme as normas do PRISMA. Foi possível observar uma maior efetividade no uso da BRX tanto em comparação com os ISRS, quanto em terapias placebo, uma vez que ao utilizar ferramentas médicas facilitadoras para avaliar a gravidade e melhora clínica, os resultados demonstraram rápida eficácia e resposta sustentada da forma sintética de alopregnanolona. As vantagens da BRX incluem seu mecanismo de ação, efeito e rápida resposta terapêutica em comparação aos tratamentos convencionais, além de seus poucos efeitos colaterais e segurança, em decorrência de se tratar de uma medicação administrada em ambiente hospitalar.