Sabrina Preis, Helton Eckermann da Silva, Fabiane Maria Klitzke, Adriana Beiersdorff Klug, Maria Paula Engster
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A maioria tinha fatores de risco como hipertensão (70,0%) e diabetes (52,5%). Após a alta, 65,0% iniciaram a reabilitação em até 30 dias, com média de 8,5±7,7 dias na região e 14,5±9,8 dias em Joinville. A condução própria foi um facilitador (61,5%), enquanto a fila de espera nas clínicas do SUS foi a principal barreira (35,0%). Conclusões. O acesso à reabilitação foi efetivo para mais da metade dos pacientes em até 30 dias, com indicadores similares ou superiores à literatura brasileira. Facilitadores incluíram protocolos estabelecidos, equipe multiprofissional, estratégias de educação em saúde, realização de encaminhamentos na alta e posse de condução própria. A principal barreira foi a fila de espera nos serviços públicos, impossibilitando o acesso precoce e levando os usuários e familiares a buscarem serviços particulares.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Acceso temprano a fisioterapia después del alta hospitalaria de una Unidad de Ictus de Joinville.\",\"authors\":\"Sabrina Preis, Helton Eckermann da Silva, Fabiane Maria Klitzke, Adriana Beiersdorff Klug, Maria Paula Engster\",\"doi\":\"10.34024/rnc.2024.v32.16004\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo. Caracterizar o acesso à reabilitação após AVC na rede pública da região de saúde de Joinville, as barreiras e facilitadores encontrados pelos usuários. Método. 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Acceso temprano a fisioterapia después del alta hospitalaria de una Unidad de Ictus de Joinville.
Objetivo. Caracterizar o acesso à reabilitação após AVC na rede pública da região de saúde de Joinville, as barreiras e facilitadores encontrados pelos usuários. Método. Estudo observacional, longitudinal e prospectivo realizado na Unidade de AVC do Hospital Municipal São José entre abril e julho de 2023. A amostra incluiu pacientes com AVC, com idade ≥18 anos, indicados para reabilitação fisioterapêutica e que assinaram o TCLE. Os participantes foram avaliados com um questionário sociodemográfico e clínico, além de um questionário de acesso após 30 dias da alta hospitalar. Resultados. Foram incluídos 45 pacientes, com idade média de 65,12±13,47 anos, principalmente do município de Joinville (67,5%). A maioria tinha fatores de risco como hipertensão (70,0%) e diabetes (52,5%). Após a alta, 65,0% iniciaram a reabilitação em até 30 dias, com média de 8,5±7,7 dias na região e 14,5±9,8 dias em Joinville. A condução própria foi um facilitador (61,5%), enquanto a fila de espera nas clínicas do SUS foi a principal barreira (35,0%). Conclusões. O acesso à reabilitação foi efetivo para mais da metade dos pacientes em até 30 dias, com indicadores similares ou superiores à literatura brasileira. Facilitadores incluíram protocolos estabelecidos, equipe multiprofissional, estratégias de educação em saúde, realização de encaminhamentos na alta e posse de condução própria. A principal barreira foi a fila de espera nos serviços públicos, impossibilitando o acesso precoce e levando os usuários e familiares a buscarem serviços particulares.