Bárbara Letícia Ribeiro de Castro, Silvia Maria Mathes Faustino
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Os resultados obtidos demonstraram que à exposição aguda ao Paracetamol nas diferentes concentrações, apresentou inibição do crescimento de C. vulgaris com resultados estatisticamente significativos com efeito em 50% dos organismos expostos nas condições testadas, indicando efeito negativo sobre as microalgas. Em relação a exposição crônica, Nimesulida na concentração NM3 ocasionou o crescimento celular de C. vulgaris superior ao controle em 21,16% e o Paracetamol nas concentrações P2 e P3, apresentou inibição do crescimento de C. vulgaris em 30,88% e 31,54%, respectivamente, efeitos com resultados que apresentaram significância estatística, indicando efeito negativo sobre as microalgas. 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Avaliação ecotoxicológica de anti-inflamatórios e paracetamol em Chlorella vulgaris
Atualmente, grande quantidade de substâncias são encontradas no ambiente aquático, sendo os fármacos, principalmente a classe dos anti-inflamatórios, encontrados neste meio. Em virtude da grande quantidade de fármacos com potencial tóxico para os organismos aquáticos se faz necessário que estudos ecotoxicológicos sejam realizados para avaliar os impactos dessas substâncias. O objetivo deste trabalho visou avaliar o crescimento da alga verde Chlorella vulgaris em exposição a anti-inflamatórios e ao paracetamol em diferentes concentrações, observando o comportamento do crescimento algal em exposição aguda de 5 dias e crônica de 30 dias. A avaliação do crescimento foi realizada através da contagem direta por microscopia. Os resultados obtidos demonstraram que à exposição aguda ao Paracetamol nas diferentes concentrações, apresentou inibição do crescimento de C. vulgaris com resultados estatisticamente significativos com efeito em 50% dos organismos expostos nas condições testadas, indicando efeito negativo sobre as microalgas. Em relação a exposição crônica, Nimesulida na concentração NM3 ocasionou o crescimento celular de C. vulgaris superior ao controle em 21,16% e o Paracetamol nas concentrações P2 e P3, apresentou inibição do crescimento de C. vulgaris em 30,88% e 31,54%, respectivamente, efeitos com resultados que apresentaram significância estatística, indicando efeito negativo sobre as microalgas. Para os resultados obtidos sem significância estatística nas exposições aguda e crônica aos medicamentos, não se descarta o potencial tóxico ao organismo testado, sendo necessário que mais estudos com diferentes condições de exposição sejam realizados.