{"title":"2013 年至 2022 年巴西百日咳流行病学概况及其对实验室检测诊断确认的影响","authors":"Awany Gabrielly De Melo Messias, Luana Vitória Alves Amorim, Laércio Pol-Fachin","doi":"10.36557/2674-8169.2024v6n5p229-245","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A coqueluche, causada pela Bordetella pertussis, persiste como desafio de saúde pública no Brasil. O diagnóstico clínico e laboratorial são cruciais devido à sobreposição de sintomas. Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico da coqueluche no Brasil, nos últimos 10 anos, com foco no impacto de técnicas laboratoriais para confirmação diagnóstica. Material e Métodos: Estudo observacional descritivo com base em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do SUS e bases de dados bibliográficas. Foram analisados o número de casos confirmados por coqueluche entre 2013 e 2022. Resultados: A região Sudeste concentrou o maior número de casos confirmados por coqueluche (39,31%), devido à alta densidade populacional e acesso aos serviços de saúde. A faixa etária mais afetada foi a de menores de 1 ano (57,54%), refletindo a suscetibilidade natural das crianças mais jovens e a falta de vacinação. O sexo feminino apresentou ligeira predominância dos casos confirmados (55,52%), possivelmente devido a rede de contatos sociais mais ampla. A evolução para cura predominou em 91,11% dos casos. O critério de confirmação diagnóstica mais prevalente foi o clínico (53,01%). Conclusão: O estudo revelou padrões significativos do perfil epidemiológico da coqueluche no Brasil. 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O perfil epidemiológico da Coqueluche no Brasil entre 2013 e 2022 e seus impactos de confirmação diagnóstica via exames laboratoriais
Introdução: A coqueluche, causada pela Bordetella pertussis, persiste como desafio de saúde pública no Brasil. O diagnóstico clínico e laboratorial são cruciais devido à sobreposição de sintomas. Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico da coqueluche no Brasil, nos últimos 10 anos, com foco no impacto de técnicas laboratoriais para confirmação diagnóstica. Material e Métodos: Estudo observacional descritivo com base em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do SUS e bases de dados bibliográficas. Foram analisados o número de casos confirmados por coqueluche entre 2013 e 2022. Resultados: A região Sudeste concentrou o maior número de casos confirmados por coqueluche (39,31%), devido à alta densidade populacional e acesso aos serviços de saúde. A faixa etária mais afetada foi a de menores de 1 ano (57,54%), refletindo a suscetibilidade natural das crianças mais jovens e a falta de vacinação. O sexo feminino apresentou ligeira predominância dos casos confirmados (55,52%), possivelmente devido a rede de contatos sociais mais ampla. A evolução para cura predominou em 91,11% dos casos. O critério de confirmação diagnóstica mais prevalente foi o clínico (53,01%). Conclusão: O estudo revelou padrões significativos do perfil epidemiológico da coqueluche no Brasil. Essas conclusões destacam a importância e o impacto do diagnóstico laboratorial na análise epidemiológica da coqueluche, a fim de proporcionar intervenções de políticas de saúde pública que abordem suas complexas implicações sociais e econômicas.