Denis Lopes de Brito, Eliomar Pereira da Silva Filho
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Para isso foram realizadas coletas de solos em diferentes locais para determinação da granulometria através do método do densímetro e das classes texturais, por meio do triângulo de classes texturais, e realizados ensaios de Capacidade de Infiltração pelo método do Infiltrômetro de Cilindro Único (ICU). Os resultados obtidos mostraram que a infiltração no local é deficiente, pois os valores variaram de 0,05 mm.h-1 a 56,19 mm.h-1, sendo que 14 dos 18 pontos estudados obtiveram valores de taxa de infiltração média baixa (< 5 mm.h-1), e o solo da área foi classificado texturalmente como muito argiloso, com uma composição média de 612,00 g.kg-1 (61,20%) de argila, 230,00 g.kg-1 (23,03%) de silte e 158,00 g.kg-1 (15,77%) de areia. 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Avaliação da capacidade de infiltração do solo em uma área piloto do bairro Lagoinha no município de Porto Velho/RO
Na região amazônica os fenômenos naturais, tais como os alagamentos, são frequentes durante o período chuvoso. No município de Porto Velho – Rondônia, esses eventos têm causado impactos à população, principalmente à parcela mais vulnerável, que devido à inexistência de uma política habitacional fundamentada em princípios socioambientais, acaba ocupando espaços da cidade com relevos naturalmente rebaixados, propensos aos alagamentos. Esse estudo avaliou a capacidade de infiltração do solo em uma área piloto do Bairro Lagoinha no município de Porto Velho. Para isso foram realizadas coletas de solos em diferentes locais para determinação da granulometria através do método do densímetro e das classes texturais, por meio do triângulo de classes texturais, e realizados ensaios de Capacidade de Infiltração pelo método do Infiltrômetro de Cilindro Único (ICU). Os resultados obtidos mostraram que a infiltração no local é deficiente, pois os valores variaram de 0,05 mm.h-1 a 56,19 mm.h-1, sendo que 14 dos 18 pontos estudados obtiveram valores de taxa de infiltração média baixa (< 5 mm.h-1), e o solo da área foi classificado texturalmente como muito argiloso, com uma composição média de 612,00 g.kg-1 (61,20%) de argila, 230,00 g.kg-1 (23,03%) de silte e 158,00 g.kg-1 (15,77%) de areia. Dessa forma, os parâmetros obtidos nos ensaios indicaram que a área piloto apresenta características de solos com argilas pesadas, muito impermeáveis, evidenciando uma capacidade de drenagem natural deficiente, agravada pela ocupação e urbanização da área.