Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima, Olívia de Araújo Pereira Padilha, Juliana Cunha Maia, Jéssica Karen de Oliveira Maia, Eduardo Rodrigues Mota, Jéssica Pinheiro Carnaúba, Marli Teresinha Gimeniz Galvão, Nikaelly Pinheiro Mota
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Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo no período de março a agosto de 2020, de pessoas com COVID-19 internadas na unidade de terapia intensiva de um hospital público referência no tratamento de doenças infectocontagiosas no Estado do Ceará, Brasil. Determinou-se a probabilidade de sobrevida com Kaplan Meier, com cálculos de sobrevida pelo software R versão 3.2 e comparação entre curvas de sobrevida. Considerou-se o nível de significância p=0,05. Resultados: Das 92 pessoas com COVID-19, 66,3% eram homens, obesos (23,38%), com doença cardiovascular (19,48%) e HIV (19,48%). Foi observada diferença estatística significativa (p=0,03) com a hipertensão. O tempo médio de sobrevivência foi de 33,93. A mortalidade por COVID-19 foi 69,6%. Conclusão: A chance de sobrevivência foi maior nas mulheres. A idade avançada, sexo masculino, obesidade e hipertensão foram associados a maior risco de morte. 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Fatores associados a sobrevida e mortalidade de pessoas com covid-19 internadas em unidade de terapia intensiva
Introdução: A síndrome respiratória aguda grave ocasionada pela doença do coronavírus (COVID-19), tem rápida disseminação e comportamento instável. Embora a maioria das manifestações clínicas da COVID-19 sejam assintomáticas ou leves, existem formas graves que exigem internação em Unidade de Terapia Intensiva. Objetivo: analisar os fatores associados a sobrevida e mortalidade de pessoas com COVID-19 internadas em unidade de terapia intensiva. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo no período de março a agosto de 2020, de pessoas com COVID-19 internadas na unidade de terapia intensiva de um hospital público referência no tratamento de doenças infectocontagiosas no Estado do Ceará, Brasil. Determinou-se a probabilidade de sobrevida com Kaplan Meier, com cálculos de sobrevida pelo software R versão 3.2 e comparação entre curvas de sobrevida. Considerou-se o nível de significância p=0,05. Resultados: Das 92 pessoas com COVID-19, 66,3% eram homens, obesos (23,38%), com doença cardiovascular (19,48%) e HIV (19,48%). Foi observada diferença estatística significativa (p=0,03) com a hipertensão. O tempo médio de sobrevivência foi de 33,93. A mortalidade por COVID-19 foi 69,6%. Conclusão: A chance de sobrevivência foi maior nas mulheres. A idade avançada, sexo masculino, obesidade e hipertensão foram associados a maior risco de morte. Os resultados da presente pesquisa podem ajudar gestores e profissionais da saúde a identificar grupos de alto risco que devem receber intervenções e cuidados de suporte invasivos.