{"title":"记忆之线:在 \"其他角落 \"中 \"解开和重新解开 \"记忆之线","authors":"I. Lobo","doi":"10.12957/palimpsesto.2024.79807","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo é uma leitura mnemônica do romance contemporâneo Outros cantos (2017), de Maria Valéria Rezende, a partir da analogia do bordado – a trama e a urdidura correspondem à memória e ao esquecimento. A protagonista Maria, por meio de rememorações, confronta uma imagem remota do sertão nordestino, no contexto do pós-golpe de 1964, à imagem contemporânea, que é percebida dentro de um ônibus, em 2014, durante uma viagem de retorno aos vilarejos do semiárido. Partindo destes dois contextos surgem diversos desdobramentos da memória – individual, afetiva, coletiva e cultural –, chave de leitura do romance. Para respaldar este debate serão contemplados aspectos sublinhados, especialmente, pelos estudiosos Walter Benjamin, Maurice Halbwachs, Aleida Assmann e Jan Assmann.","PeriodicalId":503726,"journal":{"name":"Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ","volume":"2 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Fios da memória: “desenlear e re-enrolar” o novelo mnemônico em \\\"Outros cantos\\\"\",\"authors\":\"I. Lobo\",\"doi\":\"10.12957/palimpsesto.2024.79807\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo é uma leitura mnemônica do romance contemporâneo Outros cantos (2017), de Maria Valéria Rezende, a partir da analogia do bordado – a trama e a urdidura correspondem à memória e ao esquecimento. A protagonista Maria, por meio de rememorações, confronta uma imagem remota do sertão nordestino, no contexto do pós-golpe de 1964, à imagem contemporânea, que é percebida dentro de um ônibus, em 2014, durante uma viagem de retorno aos vilarejos do semiárido. Partindo destes dois contextos surgem diversos desdobramentos da memória – individual, afetiva, coletiva e cultural –, chave de leitura do romance. Para respaldar este debate serão contemplados aspectos sublinhados, especialmente, pelos estudiosos Walter Benjamin, Maurice Halbwachs, Aleida Assmann e Jan Assmann.\",\"PeriodicalId\":503726,\"journal\":{\"name\":\"Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ\",\"volume\":\"2 2\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-05-14\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2024.79807\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2024.79807","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Fios da memória: “desenlear e re-enrolar” o novelo mnemônico em "Outros cantos"
Este artigo é uma leitura mnemônica do romance contemporâneo Outros cantos (2017), de Maria Valéria Rezende, a partir da analogia do bordado – a trama e a urdidura correspondem à memória e ao esquecimento. A protagonista Maria, por meio de rememorações, confronta uma imagem remota do sertão nordestino, no contexto do pós-golpe de 1964, à imagem contemporânea, que é percebida dentro de um ônibus, em 2014, durante uma viagem de retorno aos vilarejos do semiárido. Partindo destes dois contextos surgem diversos desdobramentos da memória – individual, afetiva, coletiva e cultural –, chave de leitura do romance. Para respaldar este debate serão contemplados aspectos sublinhados, especialmente, pelos estudiosos Walter Benjamin, Maurice Halbwachs, Aleida Assmann e Jan Assmann.