Maíra Lopes Sarmento, Maria Júlia Maia G. Granato, Enzo Bosi Ribeiro Amaral, Lara Muniz Borges, Kaio Florentino Rampinelli
{"title":"格林-巴利综合征 - 周围神经病","authors":"Maíra Lopes Sarmento, Maria Júlia Maia G. Granato, Enzo Bosi Ribeiro Amaral, Lara Muniz Borges, Kaio Florentino Rampinelli","doi":"10.34119/bjhrv7n3-103","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma condição neurológica rara e potencialmente fatal desencadeada por uma reação imune anormal contra o sistema nervoso periférico, muitas vezes após infecções gastrointestinais ou respiratórias. Os sintomas incluem fraqueza muscular progressiva, arreflexia e, em casos graves, paralisia flácida. A SGB pode ser desencadeada por diversos agentes infecciosos, como Campylobacter jejuni e Zika vírus, além de outros fatores como a vacinação contra a gripe. Embora rara, a SGB tem um impacto significativo nos sistemas de saúde, com custos médicos elevados e uma taxa de incidência estimada em cerca de 1-2 casos por 100.000 pessoas ao ano. O diagnóstico da SGB é baseado em sintomas clínicos e pode ser complementado por exames como eletroneuromiografia e punção lombar. O tratamento envolve o uso de imunoglobulina intravenosa e/ou plasmaferese, que têm demonstrado eficácia na melhoria do prognóstico dos pacientes. No entanto, apesar da disponibilidade desses tratamentos, ainda há necessidade de mais pesquisas para aprofundar o entendimento da doença e investigar novas abordagens terapêuticas, especialmente para casos refratários ou formas variantes da síndrome. A recuperação da SGB geralmente é extensa, mas alguns pacientes podem apresentar queixas residuais e complicações a longo prazo, destacando a importância de uma abordagem multidisciplinar no manejo desses pacientes.","PeriodicalId":9296,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Health Review","volume":"31 38","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Síndrome de Guillain-Barré - Neuropatia periférica\",\"authors\":\"Maíra Lopes Sarmento, Maria Júlia Maia G. Granato, Enzo Bosi Ribeiro Amaral, Lara Muniz Borges, Kaio Florentino Rampinelli\",\"doi\":\"10.34119/bjhrv7n3-103\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma condição neurológica rara e potencialmente fatal desencadeada por uma reação imune anormal contra o sistema nervoso periférico, muitas vezes após infecções gastrointestinais ou respiratórias. Os sintomas incluem fraqueza muscular progressiva, arreflexia e, em casos graves, paralisia flácida. A SGB pode ser desencadeada por diversos agentes infecciosos, como Campylobacter jejuni e Zika vírus, além de outros fatores como a vacinação contra a gripe. Embora rara, a SGB tem um impacto significativo nos sistemas de saúde, com custos médicos elevados e uma taxa de incidência estimada em cerca de 1-2 casos por 100.000 pessoas ao ano. O diagnóstico da SGB é baseado em sintomas clínicos e pode ser complementado por exames como eletroneuromiografia e punção lombar. O tratamento envolve o uso de imunoglobulina intravenosa e/ou plasmaferese, que têm demonstrado eficácia na melhoria do prognóstico dos pacientes. No entanto, apesar da disponibilidade desses tratamentos, ainda há necessidade de mais pesquisas para aprofundar o entendimento da doença e investigar novas abordagens terapêuticas, especialmente para casos refratários ou formas variantes da síndrome. A recuperação da SGB geralmente é extensa, mas alguns pacientes podem apresentar queixas residuais e complicações a longo prazo, destacando a importância de uma abordagem multidisciplinar no manejo desses pacientes.\",\"PeriodicalId\":9296,\"journal\":{\"name\":\"Brazilian Journal of Health Review\",\"volume\":\"31 38\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-05-14\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Brazilian Journal of Health Review\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.34119/bjhrv7n3-103\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Health Review","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34119/bjhrv7n3-103","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Síndrome de Guillain-Barré - Neuropatia periférica
A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma condição neurológica rara e potencialmente fatal desencadeada por uma reação imune anormal contra o sistema nervoso periférico, muitas vezes após infecções gastrointestinais ou respiratórias. Os sintomas incluem fraqueza muscular progressiva, arreflexia e, em casos graves, paralisia flácida. A SGB pode ser desencadeada por diversos agentes infecciosos, como Campylobacter jejuni e Zika vírus, além de outros fatores como a vacinação contra a gripe. Embora rara, a SGB tem um impacto significativo nos sistemas de saúde, com custos médicos elevados e uma taxa de incidência estimada em cerca de 1-2 casos por 100.000 pessoas ao ano. O diagnóstico da SGB é baseado em sintomas clínicos e pode ser complementado por exames como eletroneuromiografia e punção lombar. O tratamento envolve o uso de imunoglobulina intravenosa e/ou plasmaferese, que têm demonstrado eficácia na melhoria do prognóstico dos pacientes. No entanto, apesar da disponibilidade desses tratamentos, ainda há necessidade de mais pesquisas para aprofundar o entendimento da doença e investigar novas abordagens terapêuticas, especialmente para casos refratários ou formas variantes da síndrome. A recuperação da SGB geralmente é extensa, mas alguns pacientes podem apresentar queixas residuais e complicações a longo prazo, destacando a importância de uma abordagem multidisciplinar no manejo desses pacientes.