Gustavo Araújo Nunes, Paulo Feliciano Sarquis Dias, Gabriel Ferraz Ferreira, Thomas Lorchan Lewis, R. Ray, T. Baumfeld
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O escore AOFAS, a EVA e as complicações foram avaliadas. \nResultados: O AHV teve uma melhora do período pré para o pós-operatório de 26,8o para 4,2o e o AIM de 13,2o para 2,7o. Com relação aos sesamoides, no pré-operatório 03 pacientes apresentavam grau 06, 10 o grau 05 e 09 o grau 04. No pós-operatório, 09 pacientes apresentaram o grau 02 e 12 pacientes o grau 01. Antes da cirurgia, o FLCPM era tipo intermediária em 17 pacientes e tipo redonda em 04 pacientes. No pós-operatório, todos os pacientes foram classificados como tipo angular. O AOFAS médio aumentou de 45 para 91 pontos e a EVA média teve diminuição de 06 para 01. A complicação mais comum foi aderência da cicatriz cirúrgica em 4 pacientes. \nConclusão: A técnica minimamente invasiva de 4° geração com controle rotacional apresentou correção triplanar da deformidade do HV. 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Fourth generation minimally invasive osteotomy with rotational control for hallux valgus: a case series
Resumo
Objetivo: Apresentar os resultados clínicos e radiográficos de pacientes com hálux valgo (HV) tratados por técnica minimamente invasiva de 4° geração com guia para correção da rotação do primeiro raio.
Métodos: Foram incluídos 22 pacientes nesse estudo. Todos os pacientes eram do sexo feminino, sendo 13 pés direitos e 8 esquerdos, com tempo médio de seguimento de 15 meses (12-18). Os parâmetros radiográficos avaliados foram o ângulo de hálux valgo (AHV), o ângulo intermetatarsal (AIM), a cobertura dos sesamoides (Hardy Clapham) e o formato lateral da cabeça do primeiro metatarso (FLCPM). O escore AOFAS, a EVA e as complicações foram avaliadas.
Resultados: O AHV teve uma melhora do período pré para o pós-operatório de 26,8o para 4,2o e o AIM de 13,2o para 2,7o. Com relação aos sesamoides, no pré-operatório 03 pacientes apresentavam grau 06, 10 o grau 05 e 09 o grau 04. No pós-operatório, 09 pacientes apresentaram o grau 02 e 12 pacientes o grau 01. Antes da cirurgia, o FLCPM era tipo intermediária em 17 pacientes e tipo redonda em 04 pacientes. No pós-operatório, todos os pacientes foram classificados como tipo angular. O AOFAS médio aumentou de 45 para 91 pontos e a EVA média teve diminuição de 06 para 01. A complicação mais comum foi aderência da cicatriz cirúrgica em 4 pacientes.
Conclusão: A técnica minimamente invasiva de 4° geração com controle rotacional apresentou correção triplanar da deformidade do HV. Além disso, proporcionou melhora da dor e ganho funcional, com baixo índice de complicações.