Johnatan da Conceição Bezerra dos Santos, Nathalya Bezerra Brasil, Icaro Bruno Azevedo Rodrigues, Liz Ferrari Cedrim, Lara Vasconcelos de Melo Amorim, Maria Fernanda Lahr Vasconcellos Sampaio, Isabelli Maria Sarmento Lopes, Vinícius Rodrigues Albuquerque, Marcelo Danilo Damaso Lisboa Costa, Mariana Guerra de Holanda Barbosa, Priscila Clark Bertho Pereira, Raquel dos Santos Coruripe Rocha
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ASSOCIAÇÃO ENTRE A ENDOMETRIOSE E O ESTRESSE OXIDATIVO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
O presente artigo tem como objetivo revisar a literatura quanto a relação entre a endometriose, o estresse oxidativo e a inflamação, visando elencar os possíveis mecanismos influenciados pelo EO e as sua relação com a prevalência dessa patologia. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, que busca, com base na bibliografia atual, conclusões para pergunta norteadora. Assim, foram selecionados estudos científicos nas plataformas PubMed e BVS, utilizando-se das seguintes estratégias de busca: “endometriosis AND free radicals”, “inflammation AND oxidative stress AND endometriosis”, “oxidative stress AND endometriosis”. Nove artigos foram selecionado e analisados para o embasamento do trabalho em diferentes pontos de vista. Após a revisão, foi evidenciado que o estresse oxidativo, associado à resposta inflamatória local e sistêmica, favorecem a adesão de células endometriais na cavidade peritoneal e consequente surgimento das lesões endometrióticas e toda a sintomatologia relacionada. Com isso, torna-se evidente a relação da patogênese da endometriose com a disfunção homeostática causada pelo EO. Contudo, necessita-se de mais estudos, em especial de caráter quantitativo, para determinação de uma classificação, baseada em evidências científicas, para o uso dos biomarcadores oxidativos e as respectivas vias que são afetadas frente a um aumento deles.