Patrícia Almeida Chelles, Livia Costa de Oliveira, Luciana Silva Couto, S. Sampaio, Fernando Lopes Tavares de Lima, Anke Bergmann
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Resultados: Foram incluídos 62 pacientes, principalmente do sexo feminino (69,3%). O sítio tumoral mais frequente foi o ginecológico (25,8%) e metade apresentou metástase óssea. O tipo de dor mais prevalente foi a neuropática (51,6%), localizada na coluna (29,0%). Os tratamentos fisioterapêuticos mais utilizados foram: posicionamento (98,0%), cinesioterapia (68,0%), deambulação (39,0%), uso de órteses (32,0%) e transcutaneous electrical nerve stimulation (21,0%). O grupo focal sugeriu alterações e avaliou positivamente a versão preliminar do guia, ressaltando que, além de ser elaborado com linguagem de fácil compreensão, possibilitou a visão integral sobre os métodos para avaliação e tratamento fisioterapêutico da dor. Conclusão: O conhecimento das caraterísticas dos pacientes, associado aos dados de literatura e à participação de profissionais especialistas, possibilitou a construção de um guia que foi desenvolvido para ser objetivo e de fácil compreensão para fisioterapeutas, contendo diversos recursos para avaliação e manejo fisioterapêutico da dor em pacientes com câncer. ","PeriodicalId":503636,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cancerologia","volume":"67 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-04-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Construção de um Guia para Avaliação e Manejo Fisioterapêutico da Dor em Pacientes com Câncer\",\"authors\":\"Patrícia Almeida Chelles, Livia Costa de Oliveira, Luciana Silva Couto, S. 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Construção de um Guia para Avaliação e Manejo Fisioterapêutico da Dor em Pacientes com Câncer
Introdução: A fisioterapia pode contribuir para o controle da dor em pacientes com câncer e estratégias educativas devem ser desenvolvidas para aumentar as ações fisioterapêuticas nesse contexto. Objetivo: Elaborar um guia para avaliação e manejo fisioterapêutico da dor no câncer. Método: Estudo desenvolvido em três etapas: 1. Análise descritiva de dados sociodemográficos, clínicos, funcionais, características da dor e tratamentos fisioterapêuticos realizados em pacientes com câncer em cuidados paliativos; 2. Desenvolvimento da versão preliminar do guia a partir dos resultados da primeira etapa e de conteúdo teórico na temática; 3. Realização de grupo focal composto por fisioterapeutas que originou a versão final do guia. Resultados: Foram incluídos 62 pacientes, principalmente do sexo feminino (69,3%). O sítio tumoral mais frequente foi o ginecológico (25,8%) e metade apresentou metástase óssea. O tipo de dor mais prevalente foi a neuropática (51,6%), localizada na coluna (29,0%). Os tratamentos fisioterapêuticos mais utilizados foram: posicionamento (98,0%), cinesioterapia (68,0%), deambulação (39,0%), uso de órteses (32,0%) e transcutaneous electrical nerve stimulation (21,0%). O grupo focal sugeriu alterações e avaliou positivamente a versão preliminar do guia, ressaltando que, além de ser elaborado com linguagem de fácil compreensão, possibilitou a visão integral sobre os métodos para avaliação e tratamento fisioterapêutico da dor. Conclusão: O conhecimento das caraterísticas dos pacientes, associado aos dados de literatura e à participação de profissionais especialistas, possibilitou a construção de um guia que foi desenvolvido para ser objetivo e de fácil compreensão para fisioterapeutas, contendo diversos recursos para avaliação e manejo fisioterapêutico da dor em pacientes com câncer.