Maria Elenir de Oliveira Anselmo, Daniel Demétrio Faustino-Silva
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A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas individuais com nove profissionais (médica – n=1, enfermeiras – n=2, técnica de enfermagem – n=1, agentes comunitárias de saúde – n=2, auxiliar de saúde bucal – n=1, assistente social – n=1 e gerente – n=1), que compõem as equipes de ABS no município de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. As entrevistas foram gravadas, transcritas e interpretadas pela análise de conteúdo, tendo como referenciais teóricos as Políticas Nacionais de Atenção Básica, de Humanização e de Educação Permanente em Saúde. Resultados: Por meio da identificação de três categorias temáticas geradas, percebeu-se que ainda há diferentes percepções quanto ao significado do acolhimento, e desafios e fragilidades que dificultam sua consolidação. Foi destacada, também, a relevância da Educação Permanente em Saúde, além de se considerar os determinantes sociais que impactam na saúde do usuário/comunidade, e a necessidade de ações articuladas com outros equipamentos sociais do território para o fortalecimento do acolhimento. Conclusão: A implementação e a consolidação do acolhimento mostram-se como desafios da ABS. É necessário que as equipes analisem de que forma o acolhimento vem sendo realizado e invistam em possibilidades que favoreçam mudanças em processos de trabalho e que possam contribuir para o fortalecimento do acolhimento e consequente aumento da resolutividade da ABS.","PeriodicalId":506592,"journal":{"name":"Saberes Plurais Educação na Saúde","volume":"26 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ACOLHIMENTO NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE\",\"authors\":\"Maria Elenir de Oliveira Anselmo, Daniel Demétrio Faustino-Silva\",\"doi\":\"10.54909/sp.v8i1.138256\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: O acolhimento é uma tecnologia leve preconizada pela Política Nacional de Humanização. 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Introdução: O acolhimento é uma tecnologia leve preconizada pela Política Nacional de Humanização. Constitui-se como um dos pilares da estruturação da Atenção Básica à Saúde (ABS), devendo estar presente em toda relação de cuidado. Objetivo: Analisar conhecimentos e percepções de profissionais que compõem as equipes de ABS sobre o acolhimento, identificando fatores dificultadores e facilitadores no processo de implementação e consolidação dessa ferramenta. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo qualitativo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas individuais com nove profissionais (médica – n=1, enfermeiras – n=2, técnica de enfermagem – n=1, agentes comunitárias de saúde – n=2, auxiliar de saúde bucal – n=1, assistente social – n=1 e gerente – n=1), que compõem as equipes de ABS no município de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. As entrevistas foram gravadas, transcritas e interpretadas pela análise de conteúdo, tendo como referenciais teóricos as Políticas Nacionais de Atenção Básica, de Humanização e de Educação Permanente em Saúde. Resultados: Por meio da identificação de três categorias temáticas geradas, percebeu-se que ainda há diferentes percepções quanto ao significado do acolhimento, e desafios e fragilidades que dificultam sua consolidação. Foi destacada, também, a relevância da Educação Permanente em Saúde, além de se considerar os determinantes sociais que impactam na saúde do usuário/comunidade, e a necessidade de ações articuladas com outros equipamentos sociais do território para o fortalecimento do acolhimento. Conclusão: A implementação e a consolidação do acolhimento mostram-se como desafios da ABS. É necessário que as equipes analisem de que forma o acolhimento vem sendo realizado e invistam em possibilidades que favoreçam mudanças em processos de trabalho e que possam contribuir para o fortalecimento do acolhimento e consequente aumento da resolutividade da ABS.