大学生种族歧视经历的特点

Eliany Nazaré Oliveira, Paulo Almeida Pereira, Paulo César de Almeida, Ana Beatryz dos Santos Costa, Gleisson Ferrera Lima, Vitória Farias da Silva
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Destacaram-se, como maioria, participantes do sexo feminino, 52,5%; com idade média de 22,8; com predominância da raça parda, 58,5%; com renda familiar de um a dois salários-mínimos, 36,9%; e a religião católica com predominância de 59,4%. Com relação ao tratamento injusto relacionado à discriminação racial, observou-se que os participantes afirmaram tomarem alguma atitude ao serem tratados injustamente, como, por exemplo, falavam com outras pessoas. Em relação a sentir-se tratado injustamente e tentar fazer alguma coisa sobre isso, apenas 24,7% da população preta faziam alguma coisa contra isso, em contrapartida, 21,5% guardavam esse tipo de tratamento para si. Além disso, as experiências de discriminação racial por raça em estudantes universitários ressaltaram que 81,7% da população preta já sofreu com discriminação. 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摘要

目的是分析大学生遭受种族歧视的经历。这是一项探索性、描述性、横断面研究,采用定量方法,共有 751 人参与。研究于 2023 年 9 月至 12 月在巴西塞阿拉州的五所公立和私立高等教育机构进行。使用的工具是种族歧视经历量表和社会人口概况问卷。研究的识别和方法通过网络和面对面的方式进行。大多数参与者为女性,占 52.5%;平均年龄为 22.8 岁;以棕色人种为主,占 58.5%;家庭收入为一至两份最低工资,占 36.9%;以天主教徒为主,占 59.4%。关于与种族歧视有关的不公平待遇,据观察,参与者说,当他们受到不公平待遇时, 他们会采取一些行动,如与其他人交谈。至于感到受到不公平待遇并试图做些什么,只有 24.7%的黑人做了些什么,而 21.5%的人将这种待遇藏在心里。此外,大学生遭受种族歧视的经历表明,81.7%的黑人遭受过歧视。据观察,在过去一年中,约 80.6%的学生对种族歧视表示担忧,91.4%的学生对种族群体表示担忧,90.3%的学生对不公平待遇表示自我担忧。此外,4.3%的黑人已向警方投诉,而 95.7%的黑人从未投诉过,这一事实表明,目前大学生中仍存在种族歧视造成的重大弱势。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Características da Experiência de Discriminação Racial entre Estudantes Universitários
Objetivou-se analisar a experiência de discriminação racial sofrida por estudantes universitários. Estudo exploratório, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, com 751 participantes. Realizado em cinco instituições públicas e privadas de ensino superior do estado do Ceará, Brasil, de setembro a dezembro de 2023. O instrumento utilizado foi a Escala de Experiências de Discriminação Racial e o questionário do perfil sociodemográfico. A identificação e abordagem para pesquisa aconteceu de forma on-line e presencial. Destacaram-se, como maioria, participantes do sexo feminino, 52,5%; com idade média de 22,8; com predominância da raça parda, 58,5%; com renda familiar de um a dois salários-mínimos, 36,9%; e a religião católica com predominância de 59,4%. Com relação ao tratamento injusto relacionado à discriminação racial, observou-se que os participantes afirmaram tomarem alguma atitude ao serem tratados injustamente, como, por exemplo, falavam com outras pessoas. Em relação a sentir-se tratado injustamente e tentar fazer alguma coisa sobre isso, apenas 24,7% da população preta faziam alguma coisa contra isso, em contrapartida, 21,5% guardavam esse tipo de tratamento para si. Além disso, as experiências de discriminação racial por raça em estudantes universitários ressaltaram que 81,7% da população preta já sofreu com discriminação. Observaram-se as preocupações em torno da discriminação racial por raça entre os estudantes, com cerca de 80,6%, no último ano, com 91,4% que prestaram preocupação com o grupo racial e 90,3% que demonstraram autopreocupação ao tratamento injusto. Ademais, 4,3% da população preta já prestou queixa policial, em contrapartida, 95,7% da população preta nunca prestou queixa, fato que demonstra que ainda, atualmente, existem grandes vulnerabilidades vivenciadas, a partir da discriminação racial entre estudantes universitários.
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