Daniele Azevedo Valente, Nara Macedo Botelho, Milena Coelho Fernandes Caldato, Magda Regiane Lima de Carvalho Monteiro
{"title":"医学本科课程中的神经恐惧症:教师的看法","authors":"Daniele Azevedo Valente, Nara Macedo Botelho, Milena Coelho Fernandes Caldato, Magda Regiane Lima de Carvalho Monteiro","doi":"10.25248/reas.e16842.2024","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar a percepção docente sobre a neurofobia na graduação médica, identificando fatores de risco e estratégias de enfrentamento. Métodos: Trata-se de estudo do tipo transversal e descritivo, de abordagem quali-quantitativa, com 35 docentes de uma instituição de ensino superior em Belém-Pará. Resultados: Na percepção de 88,6% dos participantes, a neurofobia está presente nos alunos, surgindo no 2º (41,2%) e com maior prevalência no 6º semestre (41,2%). Destes, 70,6% escutam frequentemente de seus alunos não conseguem aprender neurologia. Influência dos veteranos, complexidade da neuroanatomia/fisiologia e distância entre teoria e prática os fatores de risco mais apontados. Na análise qualitativa, as manifestações da neurofobia foram percebidas nos alunos nos âmbitos: emocional, desempenho acadêmico e linguagem, considerado problema moderado a grave para 70,6% dos docentes. Revisão curricular, diversificação das metodologias de ensino e medidas de suporte pedagógico foram as principais sugestões para seu enfrentamento. Conclusão: Conclui-se que, na percepção docente, a neurofobia na graduação médica se faz fortemente presente, surgindo no primeiro contato com o ensino das neurociências e relacionando-se, principalmente, com fatores como complexidade da neuroanatomia/fisiologia e a influência de veteranos. Revisão curricular, uso de diferentes metodologias e reforço pedagógico são medidas necessárias para o combate da neurofobia.","PeriodicalId":508106,"journal":{"name":"Revista Eletrônica Acervo Saúde","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-04-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Neurofobia na graduação médica: percepção docente\",\"authors\":\"Daniele Azevedo Valente, Nara Macedo Botelho, Milena Coelho Fernandes Caldato, Magda Regiane Lima de Carvalho Monteiro\",\"doi\":\"10.25248/reas.e16842.2024\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: Avaliar a percepção docente sobre a neurofobia na graduação médica, identificando fatores de risco e estratégias de enfrentamento. Métodos: Trata-se de estudo do tipo transversal e descritivo, de abordagem quali-quantitativa, com 35 docentes de uma instituição de ensino superior em Belém-Pará. Resultados: Na percepção de 88,6% dos participantes, a neurofobia está presente nos alunos, surgindo no 2º (41,2%) e com maior prevalência no 6º semestre (41,2%). Destes, 70,6% escutam frequentemente de seus alunos não conseguem aprender neurologia. Influência dos veteranos, complexidade da neuroanatomia/fisiologia e distância entre teoria e prática os fatores de risco mais apontados. Na análise qualitativa, as manifestações da neurofobia foram percebidas nos alunos nos âmbitos: emocional, desempenho acadêmico e linguagem, considerado problema moderado a grave para 70,6% dos docentes. Revisão curricular, diversificação das metodologias de ensino e medidas de suporte pedagógico foram as principais sugestões para seu enfrentamento. Conclusão: Conclui-se que, na percepção docente, a neurofobia na graduação médica se faz fortemente presente, surgindo no primeiro contato com o ensino das neurociências e relacionando-se, principalmente, com fatores como complexidade da neuroanatomia/fisiologia e a influência de veteranos. Revisão curricular, uso de diferentes metodologias e reforço pedagógico são medidas necessárias para o combate da neurofobia.\",\"PeriodicalId\":508106,\"journal\":{\"name\":\"Revista Eletrônica Acervo Saúde\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-04-23\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Eletrônica Acervo Saúde\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.25248/reas.e16842.2024\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Eletrônica Acervo Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25248/reas.e16842.2024","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Objetivo: Avaliar a percepção docente sobre a neurofobia na graduação médica, identificando fatores de risco e estratégias de enfrentamento. Métodos: Trata-se de estudo do tipo transversal e descritivo, de abordagem quali-quantitativa, com 35 docentes de uma instituição de ensino superior em Belém-Pará. Resultados: Na percepção de 88,6% dos participantes, a neurofobia está presente nos alunos, surgindo no 2º (41,2%) e com maior prevalência no 6º semestre (41,2%). Destes, 70,6% escutam frequentemente de seus alunos não conseguem aprender neurologia. Influência dos veteranos, complexidade da neuroanatomia/fisiologia e distância entre teoria e prática os fatores de risco mais apontados. Na análise qualitativa, as manifestações da neurofobia foram percebidas nos alunos nos âmbitos: emocional, desempenho acadêmico e linguagem, considerado problema moderado a grave para 70,6% dos docentes. Revisão curricular, diversificação das metodologias de ensino e medidas de suporte pedagógico foram as principais sugestões para seu enfrentamento. Conclusão: Conclui-se que, na percepção docente, a neurofobia na graduação médica se faz fortemente presente, surgindo no primeiro contato com o ensino das neurociências e relacionando-se, principalmente, com fatores como complexidade da neuroanatomia/fisiologia e a influência de veteranos. Revisão curricular, uso de diferentes metodologias e reforço pedagógico são medidas necessárias para o combate da neurofobia.