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Este artigo propõe analisar um processo criminal do ano de 1923 na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A análise é baseada nos modelos generativos propostos pelo antropólogo Fredrik Barth, e tem como tema central a racialização que emerge no processo de forma estigmatizante. Por meio da análise foi possível perceber que no pós-abolição o ato de estigmatizar por meio da racialização emerge como um recurso disponível para a maximização de interesses em uma situação de disputa.