{"title":"从 1954 年 3 月布拉索福尔特岛爆炸事件看巴西种族主义的破坏、黑人谱系和物质性","authors":"Rafael de Abreu e Souza","doi":"10.24885/sab.v37i1.1133","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este texto explora caminhos para arqueologias do racismo à brasileira a partir de um olhar microhistórico. Propõe uma arqueologia negra que é letramento racial e que amarra sociologia ambiental, antropologia e história sociais à ginga arqueológica sob perspectivas ancestrais. Analisa as práticas materiais que deram base aos constrangimentos estruturais a que foi submetido um guarda portuário, Antônio Luiz Aguapio (1904-1985), focando em sua trajetória entre territórios negros e racializados, e em seu trabalho na Ilha do Braço Forte, Rio de Janeiro. Conclui que sua jornada conecta ruínas, criminalização e destruição, e pondera como as encruzilhadas de sua vida são exemplos de uma arqueologia que pensa racismo, capitalismo e excessos materiais da modernidade","PeriodicalId":32380,"journal":{"name":"Revista de Arqueologia","volume":"126 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Destruição, genealogias negras e materialidade do racismo à brasileira a partir da explosão da Ilha do Braço Forte, março de 1954\",\"authors\":\"Rafael de Abreu e Souza\",\"doi\":\"10.24885/sab.v37i1.1133\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este texto explora caminhos para arqueologias do racismo à brasileira a partir de um olhar microhistórico. Propõe uma arqueologia negra que é letramento racial e que amarra sociologia ambiental, antropologia e história sociais à ginga arqueológica sob perspectivas ancestrais. Analisa as práticas materiais que deram base aos constrangimentos estruturais a que foi submetido um guarda portuário, Antônio Luiz Aguapio (1904-1985), focando em sua trajetória entre territórios negros e racializados, e em seu trabalho na Ilha do Braço Forte, Rio de Janeiro. Conclui que sua jornada conecta ruínas, criminalização e destruição, e pondera como as encruzilhadas de sua vida são exemplos de uma arqueologia que pensa racismo, capitalismo e excessos materiais da modernidade\",\"PeriodicalId\":32380,\"journal\":{\"name\":\"Revista de Arqueologia\",\"volume\":\"126 \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-01-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de Arqueologia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.24885/sab.v37i1.1133\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Arqueologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24885/sab.v37i1.1133","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
摘要
这本书从微观历史的角度探讨了巴西种族主义考古学的方法。它提出了一种黑人考古学,即种族扫盲,并从祖先的角度将环境社会学、人类学和社会史与考古吟唱联系起来。该书分析了港口守卫安东尼奥-路易斯-阿瓜皮奥(1904-1985 年)所受结构限制的物质实践,重点关注他在黑人领地和种族化领地之间的轨迹,以及他在里约热内卢布拉索福尔特岛(Ilha do Braço Forte)的工作。她的结论是,他的旅程将废墟、犯罪和破坏联系在一起,并思考他人生的十字路口如何成为考古学思考种族主义、资本主义和现代性物质过度的范例。
Destruição, genealogias negras e materialidade do racismo à brasileira a partir da explosão da Ilha do Braço Forte, março de 1954
Este texto explora caminhos para arqueologias do racismo à brasileira a partir de um olhar microhistórico. Propõe uma arqueologia negra que é letramento racial e que amarra sociologia ambiental, antropologia e história sociais à ginga arqueológica sob perspectivas ancestrais. Analisa as práticas materiais que deram base aos constrangimentos estruturais a que foi submetido um guarda portuário, Antônio Luiz Aguapio (1904-1985), focando em sua trajetória entre territórios negros e racializados, e em seu trabalho na Ilha do Braço Forte, Rio de Janeiro. Conclui que sua jornada conecta ruínas, criminalização e destruição, e pondera como as encruzilhadas de sua vida são exemplos de uma arqueologia que pensa racismo, capitalismo e excessos materiais da modernidade