Dieison Marconi, Lucía-Gloria Vázquez-Rodríguez, Bruno Marques, Flávia Jakemiu Araújo Bortolon
{"title":"不顺从的自恋:伊比利亚-美洲视觉艺术中的自我表现、身份和差异","authors":"Dieison Marconi, Lucía-Gloria Vázquez-Rodríguez, Bruno Marques, Flávia Jakemiu Araújo Bortolon","doi":"10.4025/dialogos.v27i3.71308","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Diante da compreensão de que compartilhamos um passado histórico e sociocultural recente e similar (semiperiférico, ditatorial, colonial, cristão, monoteísta patriarcal), o que as artes ibero-americanas teriam a dizer sobre as ficções dominantes e com que ferramentas estéticas e dissensuais fariam frente a um consenso policialesco de gênero, sexualidade, raça e classe social? Que cenas, gestos e rostos, mesmo que transitórios, ambíguos e relacionais, poderiam perturbar determinados regimes policialescos não apenas de raça, gênero e classe, mas também perturbar as próprias ficções dominantes no campo das artes? \nCom este número, pretendemos analisar então as operações discursivas e estéticas que ocorrem quando são as subjetividades subalternas que representam a si mesmas, em vez de serem retratadas a partir do olhar de um Outro hegemônico que frequentemente procura coisificá-las, dominá-las e observá-las de uma distância que não contamine sua subjetividade.","PeriodicalId":38597,"journal":{"name":"Dialogos","volume":"99 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Narcisos insubmissos: autorrepresentação, identidade e diferença nas artes visuais ibero-americanas\",\"authors\":\"Dieison Marconi, Lucía-Gloria Vázquez-Rodríguez, Bruno Marques, Flávia Jakemiu Araújo Bortolon\",\"doi\":\"10.4025/dialogos.v27i3.71308\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Diante da compreensão de que compartilhamos um passado histórico e sociocultural recente e similar (semiperiférico, ditatorial, colonial, cristão, monoteísta patriarcal), o que as artes ibero-americanas teriam a dizer sobre as ficções dominantes e com que ferramentas estéticas e dissensuais fariam frente a um consenso policialesco de gênero, sexualidade, raça e classe social? Que cenas, gestos e rostos, mesmo que transitórios, ambíguos e relacionais, poderiam perturbar determinados regimes policialescos não apenas de raça, gênero e classe, mas também perturbar as próprias ficções dominantes no campo das artes? \\nCom este número, pretendemos analisar então as operações discursivas e estéticas que ocorrem quando são as subjetividades subalternas que representam a si mesmas, em vez de serem retratadas a partir do olhar de um Outro hegemônico que frequentemente procura coisificá-las, dominá-las e observá-las de uma distância que não contamine sua subjetividade.\",\"PeriodicalId\":38597,\"journal\":{\"name\":\"Dialogos\",\"volume\":\"99 14\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-02-19\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Dialogos\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.4025/dialogos.v27i3.71308\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"Arts and Humanities\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Dialogos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4025/dialogos.v27i3.71308","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
Narcisos insubmissos: autorrepresentação, identidade e diferença nas artes visuais ibero-americanas
Diante da compreensão de que compartilhamos um passado histórico e sociocultural recente e similar (semiperiférico, ditatorial, colonial, cristão, monoteísta patriarcal), o que as artes ibero-americanas teriam a dizer sobre as ficções dominantes e com que ferramentas estéticas e dissensuais fariam frente a um consenso policialesco de gênero, sexualidade, raça e classe social? Que cenas, gestos e rostos, mesmo que transitórios, ambíguos e relacionais, poderiam perturbar determinados regimes policialescos não apenas de raça, gênero e classe, mas também perturbar as próprias ficções dominantes no campo das artes?
Com este número, pretendemos analisar então as operações discursivas e estéticas que ocorrem quando são as subjetividades subalternas que representam a si mesmas, em vez de serem retratadas a partir do olhar de um Outro hegemônico que frequentemente procura coisificá-las, dominá-las e observá-las de uma distância que não contamine sua subjetividade.