Victor De Oliveira Santos, Rosiléia Marinho De Quadros
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O resultado do teste presuntivo de Ishihara, revelou que uma menina não conseguiu detectar o número da placa do número 74, sendo considerado na interpretação do teste como discromatopsia total e três meninos e uma menina apresentaram deficiência nas cores verde e vermelho o que caracteriza um tipo de discromatopsia conhecida por deuteranopia. Mesmo que no estudo tenha sido baixa a presença deste distúrbio, se fazem necessárias políticas educacionais com maior preocupação com este problema, uma vez que interfere no processo de ensino-apredizagem dos alunos, o que seria importante que os professores do ensino fundamental fossem capacitados para identificar alunos com problemas de visão em relação a cores e promover medidas de orientação nas escolas. O diagnóstico precoce da discromatopsia pode proporcionar às crianças e familiares aconselhamento do que poderão fazer e buscar soluções de como trabalhar nas escolas com os alunos em relação as atividades pedagógicas.","PeriodicalId":502701,"journal":{"name":"Inova Saúde","volume":"25 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"DISCROMATOPSIA: UMA ALTERAÇÃO GENÉTICA NEGLIGENCIADA\",\"authors\":\"Victor De Oliveira Santos, Rosiléia Marinho De Quadros\",\"doi\":\"10.18616/inova.v14i4.6939\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A discromatopsia é um distúrbio genético sem cura que faz o paciente não enxergar determinado comprimento de onda ou que as confundam. O objetivo deste estudo foi conhecer a situação dos estudantes da rede municipal de educação em relação a discromatopsia congênita. 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DISCROMATOPSIA: UMA ALTERAÇÃO GENÉTICA NEGLIGENCIADA
A discromatopsia é um distúrbio genético sem cura que faz o paciente não enxergar determinado comprimento de onda ou que as confundam. O objetivo deste estudo foi conhecer a situação dos estudantes da rede municipal de educação em relação a discromatopsia congênita. A pesquisa foi realizada com estudantes do ensino fundamental de quatro escolas da rede municipal de educação da cidade de Lages, Santa Catarina. O teste presuntivo para avaliar a visão de cores dos estudantes foi pela edição simplificada e modificada do livro de Ishihara. Foram examinados através do teste presuntivo de Ishihara para discromatopsia 80 alunos, destes 42 meninas e 38 meninos. Em relação as idades 58,75% na faixa entre 9 a 10 anos e 32,50 % dos estudantes estavam na quinta série do ensino fundamental. O resultado do teste presuntivo de Ishihara, revelou que uma menina não conseguiu detectar o número da placa do número 74, sendo considerado na interpretação do teste como discromatopsia total e três meninos e uma menina apresentaram deficiência nas cores verde e vermelho o que caracteriza um tipo de discromatopsia conhecida por deuteranopia. Mesmo que no estudo tenha sido baixa a presença deste distúrbio, se fazem necessárias políticas educacionais com maior preocupação com este problema, uma vez que interfere no processo de ensino-apredizagem dos alunos, o que seria importante que os professores do ensino fundamental fossem capacitados para identificar alunos com problemas de visão em relação a cores e promover medidas de orientação nas escolas. O diagnóstico precoce da discromatopsia pode proporcionar às crianças e familiares aconselhamento do que poderão fazer e buscar soluções de como trabalhar nas escolas com os alunos em relação as atividades pedagógicas.