{"title":"心理健康与大学环境","authors":"Luiz Davi Fagundes de Alcântara, Carolina Russo Simon, Raul Borges Guimarães","doi":"10.53528/geoconexes.v4i1.152","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A juventude que ingressa na universidade brasileira é plural, composta não apenas pela elite masculina branca, mas também por mulheres, negros, LGBTQIAPN+, e pela classe trabalhadora, que frequentou o ensino público. Devido a essa diversidade estar presente nesse ambiente condicionado a uma singularidade, as trajetórias vivenciadas por esses jovens resultarão em implicações, especialmente no que diz respeito às questões de saúde mental. É em razão dessa problemática que o presente artigo se dedica, compreendendo a denominação de juventudes numa perspectiva interseccional vinculada à Pesquisa Qualitativa, esforçando-se para interpretar as trajetórias e experiências de estudantes cuja saúde mental é afetada na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Estadual Paulista. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os estudantes, em especial aqueles que fazem parte da Permanência Estudantil. Além disso, buscou-se destacar a importância das atividades culturais e de extensão vinculadas ao viés promocional de saúde mental na Universidade. Assim, a partir dos relatos, percebeu-se que a Universidade ainda precisa avançar nas políticas de acolhimento, assistência e permanência estudantil, bem como nos debates sobre saúde mental, que, embora sejam um tema presente, necessitam de uma ampliação, uma vez que, para alguns estudantes, falar sobre saúde mental ainda é algo desconhecido.\n ","PeriodicalId":368584,"journal":{"name":"Geoconexões online","volume":"2 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Saúde Mental e o Contexto Universitário:\",\"authors\":\"Luiz Davi Fagundes de Alcântara, Carolina Russo Simon, Raul Borges Guimarães\",\"doi\":\"10.53528/geoconexes.v4i1.152\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A juventude que ingressa na universidade brasileira é plural, composta não apenas pela elite masculina branca, mas também por mulheres, negros, LGBTQIAPN+, e pela classe trabalhadora, que frequentou o ensino público. Devido a essa diversidade estar presente nesse ambiente condicionado a uma singularidade, as trajetórias vivenciadas por esses jovens resultarão em implicações, especialmente no que diz respeito às questões de saúde mental. É em razão dessa problemática que o presente artigo se dedica, compreendendo a denominação de juventudes numa perspectiva interseccional vinculada à Pesquisa Qualitativa, esforçando-se para interpretar as trajetórias e experiências de estudantes cuja saúde mental é afetada na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Estadual Paulista. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os estudantes, em especial aqueles que fazem parte da Permanência Estudantil. Além disso, buscou-se destacar a importância das atividades culturais e de extensão vinculadas ao viés promocional de saúde mental na Universidade. Assim, a partir dos relatos, percebeu-se que a Universidade ainda precisa avançar nas políticas de acolhimento, assistência e permanência estudantil, bem como nos debates sobre saúde mental, que, embora sejam um tema presente, necessitam de uma ampliação, uma vez que, para alguns estudantes, falar sobre saúde mental ainda é algo desconhecido.\\n \",\"PeriodicalId\":368584,\"journal\":{\"name\":\"Geoconexões online\",\"volume\":\"2 6\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-02-21\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Geoconexões online\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.53528/geoconexes.v4i1.152\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Geoconexões online","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.53528/geoconexes.v4i1.152","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A juventude que ingressa na universidade brasileira é plural, composta não apenas pela elite masculina branca, mas também por mulheres, negros, LGBTQIAPN+, e pela classe trabalhadora, que frequentou o ensino público. Devido a essa diversidade estar presente nesse ambiente condicionado a uma singularidade, as trajetórias vivenciadas por esses jovens resultarão em implicações, especialmente no que diz respeito às questões de saúde mental. É em razão dessa problemática que o presente artigo se dedica, compreendendo a denominação de juventudes numa perspectiva interseccional vinculada à Pesquisa Qualitativa, esforçando-se para interpretar as trajetórias e experiências de estudantes cuja saúde mental é afetada na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Estadual Paulista. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os estudantes, em especial aqueles que fazem parte da Permanência Estudantil. Além disso, buscou-se destacar a importância das atividades culturais e de extensão vinculadas ao viés promocional de saúde mental na Universidade. Assim, a partir dos relatos, percebeu-se que a Universidade ainda precisa avançar nas políticas de acolhimento, assistência e permanência estudantil, bem como nos debates sobre saúde mental, que, embora sejam um tema presente, necessitam de uma ampliação, uma vez que, para alguns estudantes, falar sobre saúde mental ainda é algo desconhecido.