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Neste trabalho, pretendemos articular uma hipótese em torno do fenômeno da disseminação desenfreada de diagnóstico de transtorno do espectro autista a partir da lógica do fascínio que implica a foraclusão do sujeito. Aqui, abordamos a correspondência, sem mediação, entre o Ideal do eu e o objeto, considerando as indicações de Freud e de Lacan. A partir de uma leitura do texto “Nota sobre a criança” (Lacan, 1969/2003), pretendemos relacionar a clínica do autismo e a função de desconhecimento provocada pelo discurso capitalista das evidências científicas.