Alessandro Rolim Scholze, Larissa Machado Bellé, Carolina Pereira Leão Da Silva, Gabriel Moreira Aguiar, Thyego Mychell Moreira Santos, Maraisa Delmut Borges, J. Alves
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Após realizou-se a distribuição espacial, de acordo com os bairros do município, do número de casos e de abandono do tratamento, bem como de unidades de saúde pertencentes a atenção básica. Resultados: Foram notificados 337 casos com predomínio do sexo masculino (n=230;68,25%), pessoas indígenas (n=120;35,61%), idade entre 15 e 59 anos (n=242;71,81%) e com 1 a 8 anos de estudo (n=159;46,88%). Quanto aos dados clínico-operacionais a maioria eram casos novos (n=269;79,82%), que não realizaram cultura de escarro (n=305;90,50%), sendo que 41,25% (n=139) não realizaram o tratamento diretamente observado (n=110;57,29%) e apenas 56,97% (n=192) evoluíram para cura. A incidência média anual foi de 54,62 casos por 100.000/habitantes. Os bairros Santo Antônio e Centro apresentaram maior número de notificados e abandono do tratamento. A presença de unidades de estratégia de saúde da família e policlínicas não foram determinantes para ocorrência dos fenômenos investigados. 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Padrão espacial da tuberculose em um município prioritário no estado do Mato Grosso - Brasil
Objetivo: analisar as características das pessoas acometidas por tuberculose e a distribuição espacial dos casos notificados, do abandono do tratamento, bem como de unidades de saúde em um município prioritário no Mato Grosso. Método: estudo ecológico com os casos de tuberculose notificados no período de 2011 a 2020 no município de Barra do Garças-MT. Os dados foram obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação, sendo investigadas as variáveis sociodemográficas e clínico-operacionais da tuberculose. Foi calculada a taxa de incidência dos casos por ano. Após realizou-se a distribuição espacial, de acordo com os bairros do município, do número de casos e de abandono do tratamento, bem como de unidades de saúde pertencentes a atenção básica. Resultados: Foram notificados 337 casos com predomínio do sexo masculino (n=230;68,25%), pessoas indígenas (n=120;35,61%), idade entre 15 e 59 anos (n=242;71,81%) e com 1 a 8 anos de estudo (n=159;46,88%). Quanto aos dados clínico-operacionais a maioria eram casos novos (n=269;79,82%), que não realizaram cultura de escarro (n=305;90,50%), sendo que 41,25% (n=139) não realizaram o tratamento diretamente observado (n=110;57,29%) e apenas 56,97% (n=192) evoluíram para cura. A incidência média anual foi de 54,62 casos por 100.000/habitantes. Os bairros Santo Antônio e Centro apresentaram maior número de notificados e abandono do tratamento. A presença de unidades de estratégia de saúde da família e policlínicas não foram determinantes para ocorrência dos fenômenos investigados. Conclusão: identificou o perfil das pessoas mais afetadas, bem como as áreas críticas em relação ao número de casos e abandono do tratamento.