大学生中的 "恐名症 "流行率

Heloísa Durães Camargo, Tayssa Araújo de França, Roberto Nascimento de Albuquerque
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Para alcançar os objetivos propostos, foram aplicados dois questionários: um sociodemográfico e acadêmico e; o Nomophobia Questionnaire (NMP-Q-BR), já validado no Brasil. Os critérios de inclusão dos sujeitos da pesquisa foram: acadêmicos de Enfermagem com idade igual ou superior a 18 anos, matriculados regularmente no curso, assinarem o Termo de Consentimento Livre Esclarecido e responderem ao questionário em sua totalidade. A coleta de dados ocorreu entre os meses de março e abril de 2023. Participaram da pesquisa 271 estudantes, os quais eram, em sua maioria, do sexo feminino (82,3%), entre 18 e 24 anos (81,5%), autodeclarados brancos (58,3%), solteiros (86,7%) e católicos (41,0%). De acordo com o Nomophobia Questionnaire, a pesquisa revelou que os estudantes apresentaram um nível moderado de nomofobia (85,31 pontos). Esses dados também forram corroborados por pesquisas internacionais com estudantes universitários e que também utilizaram o mesmo questionário. Além disso, estudantes do quarto ano do curso apresentam pontuação e acima da média (89,78 pontos em relação aos outros estudantes do curso. Percebe-se que pode existir uma correlação entre os níveis mais elevados de nomofobia, as próprias características da própria geração Z e o advento da pandemia de Covid-19. Portanto, faz-se necessária a criação de espaços de escuta e acolhimento nas universidades a fim de minimizar os prejuízos que a nomofobia pode causar entre os universitários, como aumento da ansiedade, depressão, baixa autoestima, dependência emocional e insegurança. Essa situação compromete tanto a visa social, quanto familiar e acadêmica. Além disso, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas, a fim de refletir sobre os reais impactos da nomofobia na vida pessoal e acadêmica dos estudantes, discutir os medos e ansiedades advindas dos principais motivos que podem causar a nomofobia no âmbito universitário, bem como expandir as pesquisas para outros cursos e instituições de ensino superior que se preocupam com a saúde física e mental de seus universitários.","PeriodicalId":413672,"journal":{"name":"Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB - Relatórios de Pesquisa","volume":"39 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Prevalência da nomofobia entre estudantes universitários\",\"authors\":\"Heloísa Durães Camargo, Tayssa Araújo de França, Roberto Nascimento de Albuquerque\",\"doi\":\"10.5102/pic.n0.2022.9602\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O advento das novas tecnologias e o avanço da Internet têm sido essenciais no contexto social, especialmente entre os jovens. 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摘要

新技术的出现和互联网的发展对社会,尤其是对年轻人至关重要。然而,这些年轻人在利用技术带来的好处的同时,也容易产生新的病态心理。所谓 "手机恐惧症"(Nomophobia),是指害怕没有手机或因网络或电池电量不足而无法使用手机的心理状态。恐网症也可以理解为对断开连接的恐惧或焦虑。有鉴于此,本研究的目的是核实联邦区一所私立高等院校卫生专业大学生中的 "恐网症 "发生率。为了实现所提出的目标,研究人员使用了两份问卷:一份社会人口学和学术问卷,以及一份已在巴西通过验证的厌名症问卷(NMP-Q-BR)。研究对象的纳入标准是:年满 18 周岁、定期参加课程学习、签署知情同意书并完整回答问卷的护理专业学生。数据收集工作于 2023 年 3 月至 4 月间进行。271 名学生参与了调查,其中大部分为女性(82.3%),年龄在 18-24 岁之间(81.5%),自称白人(58.3%),单身(86.7%),天主教徒(41.0%)。根据恐名症问卷,调查显示学生的恐名症属于中等程度(85.31 分)。对大学生进行的国际研究也证实了这一数据,他们也使用了同样的问卷。此外,与该课程的其他学生相比,四年级学生的得分高于平均水平(89.78 分)。由此可见,较高程度的恐名症、Z 世代本身的特点和 Covid-19 大流行的到来之间可能存在关联。因此,有必要在大学中创造倾听和欢迎的空间,以最大限度地减少恐名症可能对大学生造成的伤害,如增加焦虑、抑郁、自卑、情感依赖和不安全感。这种情况会危及社会、家庭和学习生活。此外,建议开展进一步的研究,以反思仇视游牧民族现象对学生个人和学习生活的实际影响,讨论在大学阶段可能导致仇视游牧民族现象的主要原因所引起的恐惧和焦虑,并将研究扩展到关注学生身心健康的其他课程和高等教育机构。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Prevalência da nomofobia entre estudantes universitários
O advento das novas tecnologias e o avanço da Internet têm sido essenciais no contexto social, especialmente entre os jovens. Todavia, ao mesmo tempo que esses jovens utilizam os benefícios trazidos pela tecnologia, estão propensos a desenvolver novas patologias. A nomofobia refere-se à condição psicológica do temor de permanecer sem o celular ou ser incapaz de utilizá-lo, em consequência da falta da Internet ou ausência da carga de bateria. Além disso, a nomofobia pode ser entendida como o medo ou ansiedade de permanecer desconectado. Frente ao exposto, o presente estudo tem por objetivo verificar a prevalência da nomofobia entre estudantes universitários da área da saúde de uma instituição privada de ensino superior do Distrito Federal. Para alcançar os objetivos propostos, foram aplicados dois questionários: um sociodemográfico e acadêmico e; o Nomophobia Questionnaire (NMP-Q-BR), já validado no Brasil. Os critérios de inclusão dos sujeitos da pesquisa foram: acadêmicos de Enfermagem com idade igual ou superior a 18 anos, matriculados regularmente no curso, assinarem o Termo de Consentimento Livre Esclarecido e responderem ao questionário em sua totalidade. A coleta de dados ocorreu entre os meses de março e abril de 2023. Participaram da pesquisa 271 estudantes, os quais eram, em sua maioria, do sexo feminino (82,3%), entre 18 e 24 anos (81,5%), autodeclarados brancos (58,3%), solteiros (86,7%) e católicos (41,0%). De acordo com o Nomophobia Questionnaire, a pesquisa revelou que os estudantes apresentaram um nível moderado de nomofobia (85,31 pontos). Esses dados também forram corroborados por pesquisas internacionais com estudantes universitários e que também utilizaram o mesmo questionário. Além disso, estudantes do quarto ano do curso apresentam pontuação e acima da média (89,78 pontos em relação aos outros estudantes do curso. Percebe-se que pode existir uma correlação entre os níveis mais elevados de nomofobia, as próprias características da própria geração Z e o advento da pandemia de Covid-19. Portanto, faz-se necessária a criação de espaços de escuta e acolhimento nas universidades a fim de minimizar os prejuízos que a nomofobia pode causar entre os universitários, como aumento da ansiedade, depressão, baixa autoestima, dependência emocional e insegurança. Essa situação compromete tanto a visa social, quanto familiar e acadêmica. Além disso, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas, a fim de refletir sobre os reais impactos da nomofobia na vida pessoal e acadêmica dos estudantes, discutir os medos e ansiedades advindas dos principais motivos que podem causar a nomofobia no âmbito universitário, bem como expandir as pesquisas para outros cursos e instituições de ensino superior que se preocupam com a saúde física e mental de seus universitários.
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