Isabel Pinto Ferreira de Miranda, Filipe Dinato de Lima
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Levando em consideração que a atividade física pode contribuir para a saúde mental do indivíduo, para o gerenciamento dos níveis de estresse e para a melhoria da qualidade de vida, o presente estudo buscou investigar e compreender o impacto e a relação da frequência, volume e intensidade da prática de exercício físico na saúde mental de adultos, bem como elaborar uma recomendação quanto à esses fatores para a prevenção e para o cuidado de desordens de saúde mental. Para isso, 141 voluntários, com idade entre 18 e 65 anos participaram da pesquisa ao responderem um questionário com perguntas acerca da prática de atividade física nos últimos 3 meses, acerca da qualidade de vida, da presença de ideação suicida, do estado de estresse e perguntas a respeito das características do indivíduo no geral. Houve resultados significativos (p 0,05) nos aspectos da qualidade de vida relacionados aos domínios físicos entre as diferentes frequências, volumes e intensidades da prática de exercícios físicos, apontando para uma relação de dose-resposta entre o exercício físico e as valências físicas da qualidade de vida. Por sua vez, ainda que não significativos, ao considerarmos o bem-estar mental/emocional, os resultados demonstram que a prática de exercício físico mais de 5 dias por semana, acima de 60 minutos por sessão e/ou em intensidade alta não produz menores benefícios que a prática de exercícios entre 3-4 dias por semana, até 59 minutos por sessão e em intensidade moderada. Assim, visando o cuidado com a saúde mental, recomenda-se a prática de exercício físico de 3 a 4 dias por semana, em sessões de até 59 minutos e intensidade moderada.","PeriodicalId":413672,"journal":{"name":"Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB - Relatórios de Pesquisa","volume":"215 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Impacto da intensidade, volume e frequência semanal da prática de exercícios físicos nos níveis de estresse, depressão, pensamentos suicidas e qualidade de vida de adultos\",\"authors\":\"Isabel Pinto Ferreira de Miranda, Filipe Dinato de Lima\",\"doi\":\"10.5102/pic.n0.2022.9579\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Milhões de pessoas sofrem no mundo por desordens de saúde mental. 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Impacto da intensidade, volume e frequência semanal da prática de exercícios físicos nos níveis de estresse, depressão, pensamentos suicidas e qualidade de vida de adultos
Milhões de pessoas sofrem no mundo por desordens de saúde mental. A Organização Mundial da Saúde revela que em 2020, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%. Fatores como sexo, a idade, os conflitos, os traumas pessoais, as doenças físicas, o ambiente familiar e social determinam a prevalência e a manifestação das questões de perturbações da saúde mental. Levando em consideração que a atividade física pode contribuir para a saúde mental do indivíduo, para o gerenciamento dos níveis de estresse e para a melhoria da qualidade de vida, o presente estudo buscou investigar e compreender o impacto e a relação da frequência, volume e intensidade da prática de exercício físico na saúde mental de adultos, bem como elaborar uma recomendação quanto à esses fatores para a prevenção e para o cuidado de desordens de saúde mental. Para isso, 141 voluntários, com idade entre 18 e 65 anos participaram da pesquisa ao responderem um questionário com perguntas acerca da prática de atividade física nos últimos 3 meses, acerca da qualidade de vida, da presença de ideação suicida, do estado de estresse e perguntas a respeito das características do indivíduo no geral. Houve resultados significativos (p 0,05) nos aspectos da qualidade de vida relacionados aos domínios físicos entre as diferentes frequências, volumes e intensidades da prática de exercícios físicos, apontando para uma relação de dose-resposta entre o exercício físico e as valências físicas da qualidade de vida. Por sua vez, ainda que não significativos, ao considerarmos o bem-estar mental/emocional, os resultados demonstram que a prática de exercício físico mais de 5 dias por semana, acima de 60 minutos por sessão e/ou em intensidade alta não produz menores benefícios que a prática de exercícios entre 3-4 dias por semana, até 59 minutos por sessão e em intensidade moderada. Assim, visando o cuidado com a saúde mental, recomenda-se a prática de exercício físico de 3 a 4 dias por semana, em sessões de até 59 minutos e intensidade moderada.