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Um estudo dos processos de produção, transmissão e circulação de textos de mulheres negras evidenciou uma produção potente e diversa entre as décadas de 1970 e 1990, na Bahia. A partir de um mapeamento inicial desses escritos, foi possível inventariar a produção de treze escritoras negras. No entanto, percebemos uma dispersão desses escritos e uma falta de política de arquivamento que contribuíram para o apagamento dessas obras no cenário da história da literatura na Bahia. Nesse contexto, o objetivo do artigo é refletir sobre a necessidade de estabelecer políticas de memória para escritoras negras, provocando, assim, uma reversão da política de esquecimento que insiste em rodear produções de sujeitos negros. Desse modo, esperamos revisar a historiografia literária, introduzindo atores sociais que foram sonegados dos espaços de memória escrita em nosso país.