Luana Gomes de Oliveira, G. C. Ribeiro, Luiza Moura Canuto, Manuela de Figueiredo Pedroza Rolim, Anne Carolinne Siqueira Alves, Roberta Moraes Pedrosa Issa, Fernanda de Souza Ranzeiro Viana, L. D. Ribeiro, Aline Gomes Vieira, Estefany Carvalho Saraiva Pereira, Cassius de Souza, Andreza Gonçalves Vieira Amaro, Cibele Rodrigues Paes Leme, Luciano Carvalho Rapagnã
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Trata-se de uma pesquisa de opinião pública com participantes não identificados aplicada a usuários de cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS de Morro Grande/ UBS Iguaba Grande – Centro/ UBS Praia Seca/ UBS Ponte dos Leites/ UBS Nova Iguaba) da Região dos Lagos durante um período de dois meses, entre outubro e novembro de 2023. Os resultados apontaram que dos 22 usuários elegíveis para participar do estudo, houve predominância do gênero feminino com 76,2%. A média de idade foi de 56 a 55 anos em 42,9% dos entrevistados. Um total de 66,7% vive em áreas urbanas, apresentando níveis moderados de conhecimento (76,2%) sobre hipertensão. Em relação às dificuldades percebidas para seguir o tratamento, esquecer de tomar os medicamentos (52,9%), seguida de diminuir o sal da comida (29,4%), demora no atendimento do serviço de saúde (23,5%), problemas em marcar consulta médica (11,8%) e, em menor grau, horário de atendimento no serviço de saúde (5,9%) foram os mais citados. Contudo, o conhecimento dos riscos da hipertensão não controlada se mostrou um importante facilitador de adesão ao tratamento com 61,1%. Esses achados ampliaram a compreensão sobre o que leva à não adesão em pacientes hipertensos. Um dos achados mais importantes é que a não adesão não intencional parece ser a principal barreira dos participantes hipertensos no estudo. As informações sobre o estilo de vida de um hipertenso podem ser usadas para desenvolver estratégias para minimizar a não adesão involuntária, pois compreender a importância da redução de peso, bem como da redução da ingestão de sódio e do aumento da atividade física regular e conhecimento sobre a HAS, é importante para permitir que os usuários das UBSs da pesquisa julguem as suas próprias situações e tomem medidas no sentido de mudanças positivas.","PeriodicalId":345661,"journal":{"name":"DELOS: DESARROLLO LOCAL SOSTENIBLE","volume":"93 20","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Rastreamento sócio terapêutico dos fatores que limitam a acessibilidade das estratégias de controle hipertensivo oferecidos pela de atenção básica dos municípios da Região dos Lagos do Rio de Janeiro\",\"authors\":\"Luana Gomes de Oliveira, G. 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Rastreamento sócio terapêutico dos fatores que limitam a acessibilidade das estratégias de controle hipertensivo oferecidos pela de atenção básica dos municípios da Região dos Lagos do Rio de Janeiro
Indivíduos com hipertensão arterial sistêmica (HAS) permanecem em risco aumentado de complicações cardiovasculares, a menos que sua pressão arterial (PA) elevada possa ser adequadamente controlada. No entanto, existem barreiras que tornam o controle da hipertensão um desafio global. Para tanto, o estudo teve por objetivo levantar as dificuldades de adesão ao tratamento na opinião de usuários dos serviços de atenção básica em municípios da região dos lagos. Trata-se de uma pesquisa de opinião pública com participantes não identificados aplicada a usuários de cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS de Morro Grande/ UBS Iguaba Grande – Centro/ UBS Praia Seca/ UBS Ponte dos Leites/ UBS Nova Iguaba) da Região dos Lagos durante um período de dois meses, entre outubro e novembro de 2023. Os resultados apontaram que dos 22 usuários elegíveis para participar do estudo, houve predominância do gênero feminino com 76,2%. A média de idade foi de 56 a 55 anos em 42,9% dos entrevistados. Um total de 66,7% vive em áreas urbanas, apresentando níveis moderados de conhecimento (76,2%) sobre hipertensão. Em relação às dificuldades percebidas para seguir o tratamento, esquecer de tomar os medicamentos (52,9%), seguida de diminuir o sal da comida (29,4%), demora no atendimento do serviço de saúde (23,5%), problemas em marcar consulta médica (11,8%) e, em menor grau, horário de atendimento no serviço de saúde (5,9%) foram os mais citados. Contudo, o conhecimento dos riscos da hipertensão não controlada se mostrou um importante facilitador de adesão ao tratamento com 61,1%. Esses achados ampliaram a compreensão sobre o que leva à não adesão em pacientes hipertensos. Um dos achados mais importantes é que a não adesão não intencional parece ser a principal barreira dos participantes hipertensos no estudo. As informações sobre o estilo de vida de um hipertenso podem ser usadas para desenvolver estratégias para minimizar a não adesão involuntária, pois compreender a importância da redução de peso, bem como da redução da ingestão de sódio e do aumento da atividade física regular e conhecimento sobre a HAS, é importante para permitir que os usuários das UBSs da pesquisa julguem as suas próprias situações e tomem medidas no sentido de mudanças positivas.