{"title":"从男子气概到 \"尖锐粗暴的大男子主义\"","authors":"Rodrigo Valverde Denubila","doi":"10.9771/ell.v0i76.53927","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Com base nas obras de O rei de Havana e Fabián e o caos, do autor contemporâneo cubano Pedro Juan Gutiérrez, discute-se as construções das masculinidades, ou seja, os diferentes aspectos sócio-historicamente atribuídos ao ser do “ser homem”. Para tal, retoma-se as considerações de Elisabeth Badinter, em XY: sobre a identidade masculina; de Kate Millet, em Política sexual; de Wilhelm Reich, em A revolução sexual e de Heleieth Saffioti, em O poder do macho. Focaliza-se a construção das identidades masculinas, sendo que essa reflete na sexualidade e na relação com o outro. Objetiva-se, portanto, reconhecer como, independentemente do sistema político adotado, as relações patriarcais determinam a diferenciação entre as condutas certas e as condenáveis, em determinados contextos, como ser gay na Cuba pós-revolução castrista, que levam às dissidências e à homofobia. Observa-se igualmente como essas determinações da masculinidade influenciam as relações entre homens e mulheres, assim como alicerçam-se em um frágil discurso que fundamenta as axiologias do ser homem.","PeriodicalId":517793,"journal":{"name":"Estudos Linguísticos e Literários","volume":"54 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"DA MASCULINIDADE AO “MACHISMO BRUTAL AGUDO”\",\"authors\":\"Rodrigo Valverde Denubila\",\"doi\":\"10.9771/ell.v0i76.53927\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Com base nas obras de O rei de Havana e Fabián e o caos, do autor contemporâneo cubano Pedro Juan Gutiérrez, discute-se as construções das masculinidades, ou seja, os diferentes aspectos sócio-historicamente atribuídos ao ser do “ser homem”. Para tal, retoma-se as considerações de Elisabeth Badinter, em XY: sobre a identidade masculina; de Kate Millet, em Política sexual; de Wilhelm Reich, em A revolução sexual e de Heleieth Saffioti, em O poder do macho. Focaliza-se a construção das identidades masculinas, sendo que essa reflete na sexualidade e na relação com o outro. Objetiva-se, portanto, reconhecer como, independentemente do sistema político adotado, as relações patriarcais determinam a diferenciação entre as condutas certas e as condenáveis, em determinados contextos, como ser gay na Cuba pós-revolução castrista, que levam às dissidências e à homofobia. Observa-se igualmente como essas determinações da masculinidade influenciam as relações entre homens e mulheres, assim como alicerçam-se em um frágil discurso que fundamenta as axiologias do ser homem.\",\"PeriodicalId\":517793,\"journal\":{\"name\":\"Estudos Linguísticos e Literários\",\"volume\":\"54 10\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-03-10\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Estudos Linguísticos e Literários\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.9771/ell.v0i76.53927\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Estudos Linguísticos e Literários","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/ell.v0i76.53927","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Com base nas obras de O rei de Havana e Fabián e o caos, do autor contemporâneo cubano Pedro Juan Gutiérrez, discute-se as construções das masculinidades, ou seja, os diferentes aspectos sócio-historicamente atribuídos ao ser do “ser homem”. Para tal, retoma-se as considerações de Elisabeth Badinter, em XY: sobre a identidade masculina; de Kate Millet, em Política sexual; de Wilhelm Reich, em A revolução sexual e de Heleieth Saffioti, em O poder do macho. Focaliza-se a construção das identidades masculinas, sendo que essa reflete na sexualidade e na relação com o outro. Objetiva-se, portanto, reconhecer como, independentemente do sistema político adotado, as relações patriarcais determinam a diferenciação entre as condutas certas e as condenáveis, em determinados contextos, como ser gay na Cuba pós-revolução castrista, que levam às dissidências e à homofobia. Observa-se igualmente como essas determinações da masculinidade influenciam as relações entre homens e mulheres, assim como alicerçam-se em um frágil discurso que fundamenta as axiologias do ser homem.