Gabriele Ferreira, S. Santos, Iuri Kauã Simão de Oliveira, Marcos Cordeiro Mamede Filho, Emerson Medeiros Noberto
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Em seguida, a fita de PET foi direcionada para uma matriz aquecida, parte fundamental da extrusora, onde foi derretida e remodelada para a forma cilíndrica, com diâmetro de 2 mm, adequada para impressoras 3D. A extrusora utilizou um bico de 2 mm de diâmetro, e o filamento resultante foi tracionado por um motor de passo com engrenagens controlado por um potenciômetro, garantindo um diâmetro final de 1,75 mm, compatível com impressoras 3D convencionais. O processo foi realizado a uma temperatura de 240°C, garantindo a fusão adequada do PET. Um aspecto importante deste trabalho foi a investigação da pigmentação do filamento. Foram realizados testes com diferentes pigmentos, incluindo tinta de pincel permanente nas cores preta e vermelha, bem como tintas de canetas esferográficas e de quadro branco. Apenas a tinta de pincel permanente vermelha demonstrou aderência homogênea ao material, permitindo a impressão 3D sem problemas. A pesquisa se alinhou com estudos sobre pigmentação de polímeros, proporcionando impressões com uma espessura de camada de 0,2 mm perfeitamente. Os resultados obtidos foram extremamente promissores, evidenciando a viabilidade técnica da produção de filamentos PET reciclados para uso em impressão 3D. Durante o desenvolvimento do projeto, a extrusora foi montada e testada com sucesso no Laboratório Sertão Maker do IFPB Campus Patos. O impacto foi notável, com várias escolas públicas e particulares expressando interesse em replicar a iniciativa em suas instituições. Além disso, o trabalho foi apresentado em eventos acadêmicos, como a SCNT em João Pessoa e a EXPOTEC 2023, com destaque para a contribuição do IFPB Campus Patos. Isso demonstra o potencial de disseminação dessa tecnologia e de nossa pesquisa. Como resultado adicional, foi aprovada uma segunda pesquisa, com foco na produção de vergalhões de alta resistência a partir de polímeros termoplásticos derivados de resíduos sólidos, como o PET, com a aplicação de grafeno e outros compostos na construção civil. Essa pesquisa busca ampliar o conhecimento sobre as propriedades do PET e suas possíveis aplicações.","PeriodicalId":9078,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Development","volume":"43 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Processo de criação de máquina extrusora para criação de filamentos de impressão 3d, através de resíduos sólidos recicláveis de polímeros termoplásticos\",\"authors\":\"Gabriele Ferreira, S. 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摘要
这项工作介绍了利用回收的 PET 瓶生产 3D 打印长丝的低成本挤出机的开发情况。这一举措旨在为巴西各地的公立学校、研究所和创客实验室提供一种负担得起的解决方案,从而能够生产可持续的长丝并促进环保教育。这项研究基于之前的研究,强调了回收 PET 在 3D 打印中的应用潜力。该过程包括几个阶段,首先根据文献综述中的研究建议,对 PET 瓶进行过滤,以获得 1 厘米宽的条状材料。然后,将 PET 瓶条送入挤出机的关键部件--加热模头,在此熔化并重塑成适用于 3D 打印机的直径为 2 毫米的圆柱形。挤压机使用一个直径为 2 毫米的喷嘴,产生的长丝由一个由电位器控制的带齿轮的步进电机拉动,确保最终直径为 1.75 毫米,与传统 3D 打印机兼容。该过程在 240°C 的温度下进行,保证了 PET 的充分熔化。这项工作的一个重要方面是对长丝颜料的研究。测试使用了不同的颜料,包括黑色和红色的永久性毛笔墨水,以及生物墨水和白板墨水。只有红色的永久性毛笔墨水显示出与材料的均匀粘附性,可以顺利进行 3D 打印。这项研究与有关聚合物颜料化的研究一致,打印层厚度为 0.2 毫米。获得的结果非常令人鼓舞,证明了生产用于 3D 打印的再生 PET 长丝在技术上的可行性。在项目开发过程中,挤压机被组装起来,并在帕托斯 IFPB 校区的塞尔唐创客实验室进行了成功测试。该项目产生了显著的影响,一些公立学校和公立学校表示有兴趣在其机构中推广这一举措。此外,这项工作还在学术活动中进行了介绍,如若昂-佩索阿的 SCNT 和 EXPOTEC 2023,IFPB Patos 校区做出了突出贡献。这证明了这项技术和我们的研究具有广为传播的潜力。另一项成果是批准了第二个研究项目,其重点是利用固体废弃物(如 PET)中提取的热塑性聚合物生产高强度螺纹钢,并在民用建筑中应用石墨烯和其他化合物。这项研究旨在扩大对 PET 特性及其可能应用的了解。
Processo de criação de máquina extrusora para criação de filamentos de impressão 3d, através de resíduos sólidos recicláveis de polímeros termoplásticos
Este trabalho descreve o desenvolvimento de uma extrusora de baixo custo para a produção de filamentos de impressão 3D a partir de garrafas PET recicladas. A iniciativa surgiu com o objetivo de criar uma solução acessível para escolas públicas, institutos e laboratórios Maker em todo o Brasil, permitindo a fabricação de filamentos sustentáveis e a promoção da educação ambiental. A pesquisa foi embasada em estudos anteriores que destacam o potencial do PET reciclado para uso em impressão 3D. O processo envolveu várias etapas, começando pelo filetamento das garrafas PET para obter uma fita de 1 cm de largura, conforme sugerido por estudos durante a revisão bibliográfica. Em seguida, a fita de PET foi direcionada para uma matriz aquecida, parte fundamental da extrusora, onde foi derretida e remodelada para a forma cilíndrica, com diâmetro de 2 mm, adequada para impressoras 3D. A extrusora utilizou um bico de 2 mm de diâmetro, e o filamento resultante foi tracionado por um motor de passo com engrenagens controlado por um potenciômetro, garantindo um diâmetro final de 1,75 mm, compatível com impressoras 3D convencionais. O processo foi realizado a uma temperatura de 240°C, garantindo a fusão adequada do PET. Um aspecto importante deste trabalho foi a investigação da pigmentação do filamento. Foram realizados testes com diferentes pigmentos, incluindo tinta de pincel permanente nas cores preta e vermelha, bem como tintas de canetas esferográficas e de quadro branco. Apenas a tinta de pincel permanente vermelha demonstrou aderência homogênea ao material, permitindo a impressão 3D sem problemas. A pesquisa se alinhou com estudos sobre pigmentação de polímeros, proporcionando impressões com uma espessura de camada de 0,2 mm perfeitamente. Os resultados obtidos foram extremamente promissores, evidenciando a viabilidade técnica da produção de filamentos PET reciclados para uso em impressão 3D. Durante o desenvolvimento do projeto, a extrusora foi montada e testada com sucesso no Laboratório Sertão Maker do IFPB Campus Patos. O impacto foi notável, com várias escolas públicas e particulares expressando interesse em replicar a iniciativa em suas instituições. Além disso, o trabalho foi apresentado em eventos acadêmicos, como a SCNT em João Pessoa e a EXPOTEC 2023, com destaque para a contribuição do IFPB Campus Patos. Isso demonstra o potencial de disseminação dessa tecnologia e de nossa pesquisa. Como resultado adicional, foi aprovada uma segunda pesquisa, com foco na produção de vergalhões de alta resistência a partir de polímeros termoplásticos derivados de resíduos sólidos, como o PET, com a aplicação de grafeno e outros compostos na construção civil. Essa pesquisa busca ampliar o conhecimento sobre as propriedades do PET e suas possíveis aplicações.