M. Freire, João Pedro Borges Andrade Grespan, P. Cunha, Ana Carolina Brambilla Costa, Filipe Chaves Ferreira Tamanini, Victor Ramos Bragas, Lucas Torres de Brito, João Vitor Giachini, Eduardo Teodoro Lima, Arivaldo Bizanha, Francisco Edson Rocha
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Sua raridade e características peculiares, como a presença de pseudopapilas e a sólida consistência tumoral, tornam a abordagem clínica e cirúrgica deste tipo de neoplasia particularmente desafiadora. Além disso, a falta de marcadores específicos e distintos para essa patologia pode dificultar ainda mais a sua identificação precoce e o planejamento do tratamento adequado. Portanto, o reconhecimento dos sinais clínicos sugestivos, juntamente com uma avaliação completa por meio de exames de imagem e estudos histopatológicos, é crucial para garantir um diagnóstico preciso e uma abordagem terapêutica individualizada, visando maximizar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes afetados por esta condição incomum. Relato do caso: Paciente do sexo feminino, 20 anos, admitida no ambulatório de cirurgia geral com história de plenitude e desconforto em região epigástrica com seis meses de evolução. No exame físico, apresentava massa palpável endurecida e dolorosa em topografia de epigástrio e hipocôndrio esquerdo. Exames de imagem apontaram uma grande massa tumoral ocupando boa parte do hipocôndrio esquerdo, deslocando estruturas adjacentes. Foi submetida a laparotomia exploradora, com ressecção do tumor, pancreatectomia corpocaudal e esplenectomia. Paciente apresentou boa recuperação e pós-operatório com exames demonstrando o sucesso da escolha terapêutica. Conclusão: O relatório anatomopatológico revelou tumor sólido pseudopapilar ressecado radicalmente. Embora a ressecção cirúrgica seja muitas vezes curativa, aconselha-se um acompanhamento rigoroso para diagnosticar uma possível recorrência local ou metástase distal e escolher a opção terapêutica adequada para os pacientes. Isso permite uma intervenção precoce e a escolha da opção terapêutica mais adequada para cada paciente, visando garantir o melhor desfecho clínico possível.","PeriodicalId":507471,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"84 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Neoplasia sólida pseudopapilar pancreática (Tumor de Frantz) com contactação esplênica: um relato de caso\",\"authors\":\"M. Freire, João Pedro Borges Andrade Grespan, P. 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Neoplasia sólida pseudopapilar pancreática (Tumor de Frantz) com contactação esplênica: um relato de caso
Introdução: A neoplasia pseudopapilar sólida, uma lesão cuja etiopatogenia e diferenciação celular ainda suscitam incertezas, é classificada como um tumor raro do pâncreas, caracterizado por um curso clínico geralmente indolente. Este tipo específico de tumor, que tende a se apresentar predominantemente em mulheres jovens, representa um desafio significativo no que diz respeito ao diagnóstico preciso e ao estabelecimento de estratégias terapêuticas eficazes. Sua raridade e características peculiares, como a presença de pseudopapilas e a sólida consistência tumoral, tornam a abordagem clínica e cirúrgica deste tipo de neoplasia particularmente desafiadora. Além disso, a falta de marcadores específicos e distintos para essa patologia pode dificultar ainda mais a sua identificação precoce e o planejamento do tratamento adequado. Portanto, o reconhecimento dos sinais clínicos sugestivos, juntamente com uma avaliação completa por meio de exames de imagem e estudos histopatológicos, é crucial para garantir um diagnóstico preciso e uma abordagem terapêutica individualizada, visando maximizar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes afetados por esta condição incomum. Relato do caso: Paciente do sexo feminino, 20 anos, admitida no ambulatório de cirurgia geral com história de plenitude e desconforto em região epigástrica com seis meses de evolução. No exame físico, apresentava massa palpável endurecida e dolorosa em topografia de epigástrio e hipocôndrio esquerdo. Exames de imagem apontaram uma grande massa tumoral ocupando boa parte do hipocôndrio esquerdo, deslocando estruturas adjacentes. Foi submetida a laparotomia exploradora, com ressecção do tumor, pancreatectomia corpocaudal e esplenectomia. Paciente apresentou boa recuperação e pós-operatório com exames demonstrando o sucesso da escolha terapêutica. Conclusão: O relatório anatomopatológico revelou tumor sólido pseudopapilar ressecado radicalmente. Embora a ressecção cirúrgica seja muitas vezes curativa, aconselha-se um acompanhamento rigoroso para diagnosticar uma possível recorrência local ou metástase distal e escolher a opção terapêutica adequada para os pacientes. Isso permite uma intervenção precoce e a escolha da opção terapêutica mais adequada para cada paciente, visando garantir o melhor desfecho clínico possível.