Anderson Azevedo Mesquita, Maria Madalena de Aguiar Cavalcante
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A pandemia de Covid-19 vitimou 7 milhões de pessoas atingindo mais de 185 países. Este estudo analisa como a complexidade socioeconômica regional se correlacionou com os efeitos da pandemia no Brasil. Metodologicamente, dados socioeconômicos e de saúde foram utilizados, a partir de indicadores do IBGE e as informações de saúde foram acessadas no DATASUS. As variáveis foram agrupadas em três categorias e a normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, em conjunto com teste de correlação não paramétrico de Spearman. O poder de correlação foi avaliado a partir de coeficientes de intensidade, onde as correlações fortes foram regionalizadas em clusters, através de dendrogramas gerados pelo software "Jamovi 2.4.5.0", módulo "snowCluster". Os resultados revelaram que a proporção de pessoas com baixa renda apresentou forte correlação negativa com a incidência de Covid-19, isso sugere que regiões com renda baixa tiveram menor incidência da doença. Tal indicativo é surpreendente, porém essa associação contraintuitiva é elucidada pelo Nordeste, com baixos indicadores de renda, ter apresentado menor incidência. Os clusters indicaram que o Nordeste compartilha características homogêneas, demonstrando maior resiliência à pandemia, apesar de possuírem indicadores desfavoráveis, enquanto estados do Sul e Centro-Oeste, com melhores indicadores, mostraram maior vulnerabilidade