分离仪式

Neemias Costa Duarte Neto, Marcos Antônio Barbosa Pacheco, Déborah Adriane Pinheiro Trindade, Flor de Maria Araújo Mendonça Silva, José Márcio Soares Leite, Marenilde Alves de Souza Melo, Francisca Bruna Arruda Aragão, Cristina Maria Douat Loyola
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Para análise qualitativa dos dados, utilizou-se a análise temática de conteúdo proposto por Minayo e a Teoria das Representações Sociais abordado por Serge Moscovici. A amostra foi constituída por 13 entrevistados. Através da análise empírica dos dados percebe-se que o valor monetário do caixão é importante para a família, como registro externo, ou concreto, da importância do morto. A presença apenas de familiares é insuficiente para enterrar o morto, havendo necessidade de outras pessoas, ademais, não tocar no corpo morto produz sentimentos de dor e mágoa. Os rituais de separação sofreram transformações para se adaptar a esse novo cenário, não deixando de ser vivenciado para expressar e processar o luto. A rápida evolução clínica da doença não acompanha o tempo psíquico do familiar para processar a perda, gerando intenso sofrimento. Foi possível compreender as novas formas de vivencia do luto experienciado nesta pandemia, contribuindo para sistematizar a atuação de profissionais em saúde mental para melhor compreensão do sofrimento psíquico. \n \n \n \n","PeriodicalId":356865,"journal":{"name":"Diversitas Journal","volume":"20 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Rituais de Separação\",\"authors\":\"Neemias Costa Duarte Neto, Marcos Antônio Barbosa Pacheco, Déborah Adriane Pinheiro Trindade, Flor de Maria Araújo Mendonça Silva, José Márcio Soares Leite, Marenilde Alves de Souza Melo, Francisca Bruna Arruda Aragão, Cristina Maria Douat Loyola\",\"doi\":\"10.48017/dj.v9i1.2701\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"\\n \\n \\n \\nOs rituais funerários são considerados organizadores sociais e psíquicos para a vivência da despedida,  e importantes para a elaboração do sentido para a perda e resolução do luto, e desse modo, necessitaram  de alguma reconfiguração durante a pandemiaEste estudo tem por objetivo analisar a narrativa de familiares sobre o sepultamento na morte por COVID-19. 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摘要

本研究旨在分析 COVID-19 死亡事件中家庭成员对葬礼的叙述。这是一项定性、描述性和分析性研究。数据收集工作于 2020 年 10 月至 2021 年 7 月期间在因佩拉特里斯市、佩德拉湖市、泽多卡市和圣路易斯市进行。为了对数据进行定性分析,我们采用了米纳约(Minayo)提出的主题内容分析和塞尔日-莫斯科维奇(Serge Moscovici)提出的社会表征理论。样本包括 13 名受访者。对数据的实证分析表明,棺木的货币价值对家属很重要,它是逝者重要性的外在或具体记录。此外,不接触尸体会产生痛苦和悲伤的感觉。为了适应这种新情况,分离仪式已经发生了变化,但它们仍然被用来表达和处理悲伤。疾病的快速临床演变跟不上家庭成员处理丧亲之痛的心理时间,从而产生强烈的痛苦。我们有可能理解在这次大流行病中经历的新形式的悲伤,这有助于使心理健康专业人员的工作系统化,从而更好地理解心理痛苦。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Rituais de Separação
Os rituais funerários são considerados organizadores sociais e psíquicos para a vivência da despedida,  e importantes para a elaboração do sentido para a perda e resolução do luto, e desse modo, necessitaram  de alguma reconfiguração durante a pandemiaEste estudo tem por objetivo analisar a narrativa de familiares sobre o sepultamento na morte por COVID-19. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e analítica. A coleta de dados ocorreu entre outubro de 2020 a julho de 2021 nos municípios maranheses: Imperatriz, Lago da Pedra, Zé Doca e São Luís. Para análise qualitativa dos dados, utilizou-se a análise temática de conteúdo proposto por Minayo e a Teoria das Representações Sociais abordado por Serge Moscovici. A amostra foi constituída por 13 entrevistados. Através da análise empírica dos dados percebe-se que o valor monetário do caixão é importante para a família, como registro externo, ou concreto, da importância do morto. A presença apenas de familiares é insuficiente para enterrar o morto, havendo necessidade de outras pessoas, ademais, não tocar no corpo morto produz sentimentos de dor e mágoa. Os rituais de separação sofreram transformações para se adaptar a esse novo cenário, não deixando de ser vivenciado para expressar e processar o luto. A rápida evolução clínica da doença não acompanha o tempo psíquico do familiar para processar a perda, gerando intenso sofrimento. Foi possível compreender as novas formas de vivencia do luto experienciado nesta pandemia, contribuindo para sistematizar a atuação de profissionais em saúde mental para melhor compreensão do sofrimento psíquico.
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