Mateus Rodrigues Linhares, Maria Clara de Paula Caetano, Ahmad Abdallah Hilal Nasser, Jalal Basel Jalal Hilal, Diego Ferreira Santana, Luara Couto Barboza, M. J. Marques, Maria Ligia Teles Borsio, Camila Alves Messac, Ingrid Barabach Marques, Andressa Brandão do Couto Braga, Brendha Campos Fernandes, Jamyli Assef Nunes Poggiali Gasparoni, Fernanda de Oliveira, Julia Triaca Bez, Márcio Thadeu Assef Nunes Poggiali Gasparoni, Fernanda Úlima Telles Soares, Michel Ifko Decanini
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Contudo, os procedimentos cirúrgicos, especialmente a laparotomia, dada a sua complexidade, podem originar diversas complicações. Assim, complicações como infecções de feridas pós-operatórias, uma consequência comum de muitas cirurgias, podem levar a resultados cirúrgicos desfavoráveis, como hospitalização prolongada e mortalidade. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre as complicações cirúrgicas da laparotomia e a sua relação com o prognóstico do paciente, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma PubMed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre o impacto da cirurgia por laparotomia no prognóstico do paciente. Nesta revisão foi identificado que a laparotomia em relação a cirurgia laparoscópica, não oferece os benefícios fisiológicos de pequenas incisões, acarreta em mais sangramento e mais danos ao paciente. Desse modo, as principais complicações da laparotomia frente aos demais procedimentos cirúrgicos são: maior perda de sangue, maior tempo de internação hospitalar e recuperação mais lenta. Da mesma forma, a maioria dos estudos sobre este assunto também mostraram que a cirurgia robótica tem as vantagens de fornecer uma perspectiva tridimensional e um posicionamento cirúrgico mais preciso do que a laparotomia. Logo, podemos concluir que a laparotomia é inferior à cirurgia minimamente invasiva (MIS), com mais complicações pós-operatórias gerais. No entanto, a MIS está associada a um maior risco de complicações agregadas intraoperatórias (cistotomia, lesão intestinal e enfisema subcutâneo) e complicações pós-operatórias de fístula. 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As complicações cirúrgicas da laparotomia e sua influência no prognóstico do paciente
A laparotomia é um procedimento cirúrgico no qual é feita uma incisão na parede abdominal para ter acesso à cavidade peritoneal. Geralmente, esse procedimento é realizado em situações de emergência, como em casos de trauma abdominal grave ou obstrução intestinal, onde o médico cirurgião pode avaliar os órgãos internos, realizar reparos ou remover tecidos doentes. Contudo, os procedimentos cirúrgicos, especialmente a laparotomia, dada a sua complexidade, podem originar diversas complicações. Assim, complicações como infecções de feridas pós-operatórias, uma consequência comum de muitas cirurgias, podem levar a resultados cirúrgicos desfavoráveis, como hospitalização prolongada e mortalidade. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre as complicações cirúrgicas da laparotomia e a sua relação com o prognóstico do paciente, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma PubMed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre o impacto da cirurgia por laparotomia no prognóstico do paciente. Nesta revisão foi identificado que a laparotomia em relação a cirurgia laparoscópica, não oferece os benefícios fisiológicos de pequenas incisões, acarreta em mais sangramento e mais danos ao paciente. Desse modo, as principais complicações da laparotomia frente aos demais procedimentos cirúrgicos são: maior perda de sangue, maior tempo de internação hospitalar e recuperação mais lenta. Da mesma forma, a maioria dos estudos sobre este assunto também mostraram que a cirurgia robótica tem as vantagens de fornecer uma perspectiva tridimensional e um posicionamento cirúrgico mais preciso do que a laparotomia. Logo, podemos concluir que a laparotomia é inferior à cirurgia minimamente invasiva (MIS), com mais complicações pós-operatórias gerais. No entanto, a MIS está associada a um maior risco de complicações agregadas intraoperatórias (cistotomia, lesão intestinal e enfisema subcutâneo) e complicações pós-operatórias de fístula. Portanto, os resultados desta revisão facilitam melhorias na avaliação das técnicas cirúrgicas e suas possíveis complicações e prognósticos para o paciente, favorecendo o desenvolvimento e escolha de técnicas aprimoradas de cuidado para pacientes cirúrgicos.