Jader Vasconcelos, Livia Fernandes Probst, Marcelo Viana da Costa, Marcia Naomi Santos Higashijima, Mara Lisiane de Moraes dos Santos, Alessandro Diogo De Carli
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Uma busca de artigos sobre clima de equipe na atenção primária à saúde foi realizada usando qualquer versão do instrumento de inventário de clima de equipe em seis bases de dados. Não houve restrições quanto à data de publicação ou idioma (espanhol, inglês e português). Resultados: Dos 1.106 estudos obtidos após a remoção de duplicatas, 23 foram selecionados para uma leitura completa com base nas avaliações dos resumos. Observou-se que equipes com melhores climas de trabalho alcançaram melhores resultados de saúde. No entanto, por causa da heterogeneidade metodológica entre os estudos, não foi possível determinar um valor médio para o clima da equipe de atenção primária à saúde como proposto inicialmente. Conclusões: O estudo concluiu que, embora existam indícios de uma possível associação positiva entre o clima da equipe e a qualidade da atenção à saúde em ambientes de atenção primária à saúde, ainda não existem estudos suficientes que nos permitam afirmar categoricamente que essa associação existe.","PeriodicalId":510439,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"72 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Clima de equipe na atenção primária à saúde\",\"authors\":\"Jader Vasconcelos, Livia Fernandes Probst, Marcelo Viana da Costa, Marcia Naomi Santos Higashijima, Mara Lisiane de Moraes dos Santos, Alessandro Diogo De Carli\",\"doi\":\"10.5712/rbmfc18(45)3746\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: Avaliar o clima da equipe é fundamental para identificar os desafios que as equipes de saúde enfrentam na implementação dos processos de trabalho interprofissional. 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Introdução: Avaliar o clima da equipe é fundamental para identificar os desafios que as equipes de saúde enfrentam na implementação dos processos de trabalho interprofissional. Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar qual é o clima da equipe na APS e se há associação entre clima da equipe e a qualidade da assistência oferecida ao usuário. Métodos: Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura para definir o clima da equipe de atenção primária à saúde e determinar se existe uma associação entre o clima da equipe e a qualidade do cuidado. O protocolo foi registrado sob o número de protocolo CRD 42019133389 no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO). Uma busca de artigos sobre clima de equipe na atenção primária à saúde foi realizada usando qualquer versão do instrumento de inventário de clima de equipe em seis bases de dados. Não houve restrições quanto à data de publicação ou idioma (espanhol, inglês e português). Resultados: Dos 1.106 estudos obtidos após a remoção de duplicatas, 23 foram selecionados para uma leitura completa com base nas avaliações dos resumos. Observou-se que equipes com melhores climas de trabalho alcançaram melhores resultados de saúde. No entanto, por causa da heterogeneidade metodológica entre os estudos, não foi possível determinar um valor médio para o clima da equipe de atenção primária à saúde como proposto inicialmente. Conclusões: O estudo concluiu que, embora existam indícios de uma possível associação positiva entre o clima da equipe e a qualidade da atenção à saúde em ambientes de atenção primária à saúde, ainda não existem estudos suficientes que nos permitam afirmar categoricamente que essa associação existe.