Jaqueline Suelen Loeblein-Verdério, L. Alves, Priscila de Andrade Rode, Cristina Bordin, Isabela Fetter, A. T. Guimarães
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Após a exposição de ninfas a plantas tratadas com azadiractina, houve redução na emergência de adultos (65–99% variando conforme a concentração utilizada). A mortalidade de adultos foi de 80% quando mantidos em plantas previamente pulverizadas com o produto (efeito residual) e de 90% quando receberam a pulverização diretamente de azadiractina. O produto não afetou o crescimento, viabilidade e a produção de conídios em meio de cultura. Foi observado sinergismo entre o produto e o fungo em condições de laboratório. Em condições de campo, após três aplicações de azadiractina via irrigação, houve redução de 67,9% na formação de galhas, após cinco semanas do início do experimento. Nenhum sintoma de fitotoxicidade foi observado nas plantas de erva-mate tratadas com o produto. 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Atividade de um produto à base de azadiractina contra Gyropsylla spegazziniana (Lizer e Trelles, 1919) e sua interação com o fungo entomopatogênico Beauveria bassiana
A ampola-da-erva-mate, Gyropsylla spegazziniana (Lizer e Trelles, 1919) é uma das pragas mais importantes da erva-mate. O inseto ataca as brotações, levando à formação de galhas e desfolhação. As ninfas vivem no interior das galhas, o que dificulta o contato com inseticidas químicos, reduzindo a eficiência dessa tática de controle. Este estudo visou avaliar a atividade sistêmica e de contato de um produto à base de azadiractina (via irrigação e pulverização) sobre ninfas e adultos da ampola, em condições de laboratório e campo. A interação in vitro do produto com o fungo Beauveria bassiana (Balls.-Criv.) Vuill. (Hypocreales: Cordycipitaceae) também foi avaliada. Após a exposição de ninfas a plantas tratadas com azadiractina, houve redução na emergência de adultos (65–99% variando conforme a concentração utilizada). A mortalidade de adultos foi de 80% quando mantidos em plantas previamente pulverizadas com o produto (efeito residual) e de 90% quando receberam a pulverização diretamente de azadiractina. O produto não afetou o crescimento, viabilidade e a produção de conídios em meio de cultura. Foi observado sinergismo entre o produto e o fungo em condições de laboratório. Em condições de campo, após três aplicações de azadiractina via irrigação, houve redução de 67,9% na formação de galhas, após cinco semanas do início do experimento. Nenhum sintoma de fitotoxicidade foi observado nas plantas de erva-mate tratadas com o produto. Conclui-se que a o produto à base de azadiractina associado ao fungo B. bassiana tem potencial para controle de G. spegazziniana.